Fitossanidade

Fitossanidade é o estudo, controle e manejo de pragas, doenças e problemas relacionados à saúde das plantas. Essa área da agricultura, também conhecida como proteção de plantas, busca prevenir, monitorar e controlar organismos prejudiciais às plantas, sejam eles pragas (insetos, ácaros, nematóides), doenças causadas por fungos, bactérias, vírus ou problemas relacionados ao crescimento das plantas, como deficiências nutricionais, estresse ambiental, entre outros.

A fitossanidade desempenha um papel essencial na produção agrícola, pois visa proteger as plantas cultivadas, garantindo sua saúde e vigor para maximizar a produção de alimentos, fibras, medicamentos e outras matérias-primas vegetais. Os fitossanitaristas, profissionais que atuam nesse campo, utilizam técnicas integradas de controle, que incluem medidas preventivas, métodos de monitoramento, uso racional de agroquímicos (como pesticidas e fungicidas) quando necessário, práticas agrícolas sustentáveis para manter a saúde das plantas.

A fitossanidade é fundamental para garantir a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e o sucesso das atividades agrícolas, contribuindo para minimizar perdas na produção e proteger a qualidade das culturas.

Índice de Pulverização

O índice de pulverização é uma medida que avalia a eficiência da aplicação de produtos químicos, como pesticidas, herbicidas, fungicidas ou fertilizantes, em uma determinada área, geralmente em atividades agrícolas sobre as plantas ou o solo. Esse índice indica a proporção ou a quantidade do produto que atinge efetivamente o alvo desejado, seja a folhagem das plantas, o solo ou as pragas, em relação à quantidade total aplicada.

A eficiência na aplicação está relacionada à uniformidade, distribuição adequada e cobertura eficaz do produto sobre a área alvo, visando obter os efeitos desejados (como controle de pragas, nutrição das plantas, etc.) com o mínimo de desperdício. O índice de pulverização é uma medida importante para avaliar a eficácia e a economia no uso desses produtos agrícolas.

Esse índice é calculado levando em consideração diversos fatores, incluindo a uniformidade da aplicação do produto químico, a quantidade utilizada em relação à área a ser coberta, a qualidade da pulverização (tamanho das gotículas, pressão do equipamento, altura da aplicação, entre outros) e a eficácia na distribuição do produto sobre a superfície alvo.

Manter um índice de pulverização eficiente é importante na agricultura para garantir que os produtos químicos sejam aplicados de maneira uniforme e eficaz, maximizando sua ação nos cultivos alvo, ao mesmo tempo em que se evita desperdícios e reduz-se o impacto ambiental e os riscos para a saúde humana. Uma boa pulverização pode resultar em maior produtividade das culturas e minimizar os custos de produção.

Para que servem os estudos climáticos

Os estudos climáticos têm diversas aplicações práticas em diferentes áreas. Por exemplo, na agricultura, esses estudos são utilizados para prever as condições climáticas ideais para o plantio e colheita de culturas, auxiliando os agricultores no planejamento de suas atividades. Na indústria de energia, os estudos climáticos são importantes para a escolha de locais adequados para a instalação de usinas eólicas e solares, levando em consideração a disponibilidade de recursos naturais.

Outra aplicação dos estudos climáticos é na área de planejamento urbano, onde são utilizados para projetar infraestruturas mais resilientes às mudanças climáticas, como sistemas de drenagem e controle de enchentes. Além disso, esses estudos também são utilizados na área de saúde pública, para prever e controlar surtos de doenças relacionadas ao clima, como a dengue e a malária.

Os estudos climáticos são de extrema importância, pois fornecem informações essenciais para a tomada de decisões em diferentes setores da sociedade. Compreender as condições climáticas passadas e atuais é fundamental para prever eventos extremos, como tempestades e ondas de calor, permitindo que as autoridades e a população se preparem adequadamente.

Impactos das Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas têm impactos significativos e abrangentes em diversos aspectos do nosso planeta e na vida das pessoas. As alterações no clima afetam os ecossistemas, a economia, a saúde humana e outros aspectos da sociedade. Compreender esses impactos é fundamental para desenvolver estratégias de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. 

Esses impactos se manifestam de várias maneiras e em diferentes setores:

Meio Ambiente: Aumento das temperaturas globais, derretimento das calotas polares, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos (como tempestades mais intensas, secas prolongadas, furacões mais frequentes) e alterações nos ecossistemas naturais, afetando a biodiversidade e os habitats naturais.

Recursos Hídricos: Mudanças no regime de chuvas e no ciclo da água, levando a escassez de água em algumas regiões e aumento do risco de inundações em outras. Isso impacta a disponibilidade de água potável, a agricultura e a segurança alimentar.

Agricultura e Segurança Alimentar: Mudanças nos padrões climáticos afetam a produção agrícola, causando diminuição na produtividade de cultivos e criando desafios para a segurança alimentar em áreas vulneráveis.

Saúde Pública: Aumento da incidência de doenças relacionadas ao calor, propagação de doenças infecciosas devido a alterações nos padrões climáticos e deslocamento de populações devido a eventos climáticos extremos.

Economia e Infraestrutura: Danos a infraestruturas críticas devido a eventos extremos, como inundações, tempestades e incêndios florestais. Isso resulta em custos significativos para reconstrução e recuperação, afetando a economia global.

Migração e Deslocamento: As mudanças climáticas podem levar ao deslocamento de populações devido à perda de moradia devido a inundações costeiras, desertificação, escassez de água e outros impactos ambientais.

Segurança Global: A escassez de recursos naturais, a competição por terras produtivas e a migração forçada podem aumentar as tensões entre comunidades e países, afetando a estabilidade geopolítica.

Esses impactos das mudanças climáticas são interligados e requerem esforços coordenados em níveis local, nacional e global para mitigar os efeitos adversos e adaptar-se a um ambiente em transformação. Ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, promover o uso de energias renováveis, adotar práticas agrícolas sustentáveis e fortalecer infra estruturas resilientes são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Papel da Engenharia nos Estudos Climáticos

A engenharia desempenha um papel fundamental nos estudos climáticos, pois é responsável pelo desenvolvimento de tecnologias e infraestruturas que permitem a coleta de dados meteorológicos, a modelagem computacional e a análise estatística. Além disso, os engenheiros também são responsáveis por projetar soluções sustentáveis e resilientes às mudanças climáticas, contribuindo para a mitigação dos impactos ambientais.

Em resumo, os estudos climáticos são essenciais para compreender e prever as condições climáticas, auxiliando na tomada de decisões em diferentes áreas. Esses estudos têm princípios científicos sólidos, aplicação prática em diversos setores, benefícios para a sociedade e enfrentam desafios complexos. Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas técnicas, espera-se que os estudos climáticos continuem evoluindo e contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e resiliente.

Consultoria Meteorológica

Consultoria meteorológica é um serviço oferecido por especialistas em meteorologia ou empresas especializadas nessa área, com o objetivo de fornecer informações, análises e orientações personalizadas sobre questões relacionadas ao clima e tempo atmosférico para diferentes setores da sociedade.

Os consultores meteorológicos podem oferecer uma variedade de serviços, como previsões meteorológicas personalizadas para uma determinada localidade ou setor, análise de riscos relacionados ao clima para operações específicas (como construção, agricultura, turismo, eventos ao ar livre, logística, entre outros), interpretação de dados climáticos históricos, aconselhamento sobre medidas de adaptação às mudanças climáticas, entre outros.

Eles utilizam modelos climáticos, dados de satélites, informações de estações meteorológicas e outras ferramentas para realizar análises precisas e fornecer recomendações relevantes para ajudar seus clientes a tomar decisões informadas e mitigar riscos associados às condições climáticas adversas. A consultoria meteorológica é essencial para muitos setores, pois ajuda na redução de impactos negativos do clima e na otimização de operações com base nas condições meteorológicas previstas.

Os consultores meteorológicos utilizam seu conhecimento para oferecer suporte em diversas áreas, tais como:

Agricultura: Orientação sobre melhores práticas de cultivo, planejamento de safra, previsões climáticas para otimização do plantio e colheita, e gestão de riscos climáticos.

Indústria: Apoio na gestão de recursos, planejamento de produção, logística e segurança no ambiente de trabalho, levando em consideração as condições meteorológicas.

Energia: Previsões para produção de energia renovável (eólica, solar, hidrelétrica), gestão de recursos hídricos, planejamento de demanda e oferta energética.

Transporte: Previsões meteorológicas para planejamento de rotas, logística de transporte terrestre, marítimo e aéreo, além de monitoramento de condições climáticas adversas que possam afetar as operações.

Eventos e entretenimento: Assessoria para planejamento de eventos ao ar livre, como festivais, esportes e shows, considerando condições climáticas e medidas de segurança.

Gestão de riscos e desastres: Apoio na prevenção e resposta a desastres naturais, como tempestades, inundações, secas, entre outros eventos climáticos extremos.

Os consultores meteorológicos utilizam dados, modelos climáticos, tecnologias de previsão e análises especializadas para oferecer informações precisas e personalizadas de acordo com as necessidades e demandas específicas de seus clientes. Essas consultorias são fundamentais para auxiliar na tomada de decisões estratégicas e na mitigação de impactos causados por condições climáticas adversas.

Tipos de Previsão do Tempo

Curtíssimo prazo: Até 3 horas de antecedência. O meteorologista analisa radares meteorológicos, satélites meteorológicos, sistemas de detecção de descargas elétricas (raios) e estações meteorológicas de superfície. 

Curto prazo: Até 3 dias de antecedência. Para fazer a previsão, o meteorologista analisa modelos meteorológicos computadorizados, que rodam a partir de dados coletados por diversas estações meteorológicas oficiais. Neles estão equações físicas, que regem os sistemas meteorológicos. Essa análise crítica é necessária pois esses modelos trabalham com parâmetros diferentes e possuem erros. Também são usados imagens de satélite, cartas sinóticas e radiossondagens atmosféricas, que são balões com gás hidrogênio ou hélio, que carregam consigo sondas meteorológicas que medem temperatura, umidade, vento e pressão em diversos níveis a medida que o balão sobe.

Médio prazo: Antecedência máxima de 2 semanas. O meteorologista analisa modelos meteorológicos computadorizados com resolução menor, porém com capacidade para se ter vários dias de antecedência.

Longo prazo: Antecedência máxima de 3 meses. É a previsão climática trimestral, feita através da análise de modelos físicos e estatísticos de longo prazo, observando as anomalias de temperatura do mar, oscilações, etc. É como se fosse uma média do que pode acontecer em 3 meses.

O clima é a síntese das condições atmosféricas observadas durante um longo intervalo de tempo em uma determinada localidade. Esse período é geralmente de 30 anos.

Os climas do mundo são classificados em tropical, árido, temperado, continental e polar de acordo com a classificação de Köeppen.

Existem seis climas no Brasil: equatorial, tropical, semiárido, tropical atlântico, tropical de altitude e subtropical.

Os elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que caracterizam um clima, como temperatura, umidade do ar, radiação solar e precipitação.

Os fatores climáticos atuam sobre os elementos do clima, podendo afetar a maneira como eles se comportam.

Latitude, altitude, maritimidade, continentalidade, relevo e vegetação são exemplos de fatores do clima.

Os fenômenos climáticos como ciclones, tornados, El Niño e La Niña acontecem naturalmente e são resultantes das dinâmicas da atmosfera. No caso das ilhas de calor, a ação antrópica interfere na sua ocorrência.

O tempo, diferentemente do clima, é o estado atual da atmosfera e dos fenômenos atmosféricos em uma determinada localidade. Ele é analisado em um momento específico ou em um período muito curto de tempo, sendo muito instável.

O que é clima

Clima é uma síntese das condições de tempo em um determinado local durante um período longo de tempo.

A determinação de um tipo climático específico depende da observação diária do comportamento da atmosfera em um intervalo de aproximadamente 30 anos, permitindo assim a identificação de determinados padrões que definem o clima daquela área. Tais padrões correspondem à variação da temperatura, umidade do ar, incidência de chuvas e de ventos, precipitação na forma de neve e outros aspectos característicos do clima.

Tipos de clima

Os climas podem ser classificados de acordo com diversos parâmetros, os quais levam em consideração um ou mais elementos climáticos.

Clima tropical: categoria de climas quentes e úmidos (sem estação seca) ou semi úmidos (apresenta uma estação seca), como os climas equatorial, tropical e de monção.

Clima árido: reúne climas quentes e secos, que apresentam baixos índices pluviométricos e longos períodos sem chuva. Fazem parte dessa categoria os climas semiárido e desértico.

Clima temperado: apresenta temperaturas amenas e pluviosidade bem distribuída durante o ano, com a distinção entre as quatro estações. Em alguns casos, há alternância entre estações secas e estações chuvosas. Integram essa categoria os climas subtropical, mediterrâneo e temperado.

Clima continental: caracterizado pelas temperaturas amenas e invernos rigorosos, com baixa precipitação anual. Acontece no interior dos continentes, com pouca influência da maritimidade. Essa categoria inclui os climas temperado continental e subártico.

Clima polar: as temperaturas são baixas durante todo o ano, inclusive nos meses que correspondem ao verão, havendo a ocorrência de precipitação na forma de neve. Corresponde aos climas polar e frio de montanha.

Quais as diferenças entre clima e tempo

O tempo e o clima são frequentemente confundidos, e os termos são muito utilizados como sinônimos. Embora haja uma correlação entre o tempo e o clima, eles representam conceitos distintos, que se diferenciam sobretudo na sua abrangência temporal.

O tempo é a condição atmosférica de um local no momento da observação, sendo por isso muito dinâmico e instável.

Tempo é a condição da atmosfera e seus respectivos fenômenos em um determinado momento, isto é, corresponde à situação atual e tem uma duração curta. O tempo é, portanto, dinâmico e instável, podendo alterar rapidamente. Quando olhamos pela janela e dizemos que o dia está quente e ensolarado, por exemplo, estamos nos referindo ao tempo.

Já o clima, como vimos, reúne as informações sobre as características atmosféricas de um local em um longo intervalo temporal. Podemos constatar, então, que o clima é resultante de uma análise cuidadosa e periódica do tempo atmosférico em uma determinada localidade. Esse período é de pelo menos 30 anos.

Climas do Brasil

O Brasil está localizado quase inteiramente na zona intertropical do planeta Terra, com uma pequena parcela do território inserida na zona temperada sul, o que tem grande influência sobre a distribuição de climas no país. Além desse aspecto locacional, outros são igualmente importantes na diversidade climática observada no Brasil.

Identificam-se seis climas no Brasil:

Clima equatorial: presente na região Norte do Brasil. É caracterizado pelas temperaturas elevadas durante o ano, com médias superiores a 25 °C, e alta umidade relativa do ar. A amplitude térmica diária e anual é baixa. As chuvas são abundantes e bem distribuídas durante o ano, não havendo a existência de uma estação seca.

Clima semiárido: presente em parte da região Nordeste do Brasil. Chamado também de clima tropical semiárido, é marcado pelas temperaturas elevadas durante o ano e baixa umidade do ar, com uma estação seca que pode se estender por vários meses.

Clima tropical atlântico: presente no litoral leste do Brasil. A maritimidade é um dos principais fatores climáticos atuantes nesse clima, que é caracterizado pelas temperaturas médias elevadas e alta umidade do ar, proporcionando chuvas constantes. No entanto, os maiores volumes de chuva se concentram em estações específicas: inverno, no Nordeste, e verão, no Sudeste.

Clima tropical: presente no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, além de parte da região Norte. É caracterizado pela presença de duas estações bem definidas: uma quente e chuvosa e outra mais amena (ou fria) e seca.

Clima tropical de altitude: presente no Sudeste, parte do Sul e em uma estreita faixa do Centro-Oeste do Brasil. Acontece nas áreas mais elevadas e é caracterizado pelas temperaturas amenas durante o ano, com a possibilidade da ocorrência de geada durante o inverno.

Clima subtropical: presente nas áreas situadas abaixo do Trópico de Capricórnio, compreendendo o Sul do Brasil e parte dos estados de São Paulo e Mato Grosso. Caracterizado pela distinção das quatro estações e chuvas bem distribuídas durante o ano. Apresenta verões quentes e invernos frios, registrando geadas e precipitação na forma de neve em algumas localidades.

Climas do mundo

Os principais climas existentes no mundo são:

Clima equatorial: ocorre nas áreas próximas à linha do Equador, caracterizadas pelas baixas latitudes. Marcado pelo calor e pela elevada umidade do ar durante todo o ano, com chuvas abundantes e frequentes.

Clima tropical: típico da zona intertropical do planeta Terra. Apresenta temperaturas elevadas e alternância entre uma estação chuvosa e uma seca.

Clima tropical de monção: ocorre no Sul Asiático e em uma pequena parcela do Leste Africano. Apresenta temperaturas elevadas e alta umidade relativa do ar. Há a presença de duas estações bem definidas, regidas pelo sistema de ventos chamado de monções. No verão, os ventos quentes e úmidos sopram do oceano em direção ao continente, trazendo chuvas volumosas e intensas. No inverno, os ventos quentes sopram do continente em direção ao oceano, caracterizando a estação seca.

Clima semiárido: pode ser tanto quente quanto frio. As principais características dos climas semiáridos são a baixa umidade relativa do ar e a pluviosidade, que varia entre 250 e 500 mm anuais.

Clima desértico (árido): ocorre nas regiões de baixa e alta latitude. É marcado pelas temperaturas extremas e alta amplitude térmica diária, no caso dos desertos quentes. A umidade relativa do ar nos climas desérticos é baixíssima, e as chuvas não superam os 250 mm ao ano.

Clima subtropical: presente nas regiões imediatamente acima e abaixo dos trópicos, embora seja mais presente no Hemisfério Sul. É caracterizado pela ocorrência das quatro estações do ano, com verões quentes e invernos frios. A precipitação é bem distribuída durante o ano.

Clima mediterrâneo: presente nos países banhados pelo mar Mediterrâneo e em outros pontos, como no sul da África do Sul, na costa oeste dos Estados Unidos e da América do Sul e em parte da Oceania. Marcado por verões amenos e secos e invernos frios e chuvosos.

Clima temperado: presente na zona temperada do planeta, em especial no Hemisfério Norte. Apresenta amplitude térmica que varia de média a elevada. Divide-se em temperado continental, vertente mais fria e com maior amplitude térmica, que ocorre no interior dos continentes, e temperado oceânico, que apresenta maior umidade e menor amplitude térmica anual.

Clima subártico ou subpolar: acontece nas proximidades dos círculos polares Ártico e Antártico. Trata-se de um clima frio com verões amenos e curtos em oposição a invernos longos e frios. A precipitação anual é inferior a 500 mm.

Clima frio de montanha: conhecido também como clima alpino, é característico de áreas de altitude muito elevada onde predominam terrenos montanhosos. Em função da altitude, o clima é bastante frio. Os ventos são intensos e a precipitação anual é variável, a depender do local de ocorrência. Nas áreas de maior altitude, há a formação de uma cobertura permanente de neve, como no topo das montanhas.

Clima polar: ocorre nas regiões acima dos círculos polares Ártico e Antártico, nas áreas de maior latitude do planeta Terra. Trata-se de um clima com frio intenso em que os verões são muito curtos e frescos e os invernos são longos e rigorosos. A umidade do ar e a precipitação anual são baixas, com a presença permanente de gelo no solo.

Elementos climáticos

A precipitação, seja ela na forma de neve, granizo ou chuva, é um elemento climático.

Os elementos do clima são todas as grandezas atmosféricas mensuráveis que, em conjunto, caracterizam um determinado tipo de clima. Existem diversos elementos que determinam um clima, dentre os quais se destacam:

Temperatura: calor da atmosfera, medido mais comumente em graus Celsius (°C), Fahrenheit (°F) e, em menor escala, em Kelvin (K).

Radiação solar: energia emitida pelo Sol e interceptada pela atmosfera terrestre. Distribui-se de forma desigual pelo planeta Terra, condicionando a formação de zonas térmicas.

Pressão atmosférica: peso que a coluna de ar exerce sobre uma determinada localidade. Quanto maior a altitude, menor é a pressão atmosférica e mais rarefeito se torna o ar.

Umidade do ar: vapor d’água presente na atmosfera.

Precipitação: água atmosférica que retorna para a superfície terrestre na sua forma líquida (chuva) ou sólida (neve ou granizo).

Ventos: deslocamento de camadas de ar em decorrência de alterações na pressão atmosférica.

Fatores climáticos

Os fatores do clima são elementos capazes de determinar ou alterar o comportamento dos elementos climáticos.

Latitude: a radiação solar incide de forma irregular sobre o planeta Terra, formando diferentes zonas térmicas, que são delimitadas por meio dos paralelos notáveis. Assim, a latitude de uma determinada região interfere diretamente no calor que ela recebe e, por conseguinte, nas temperaturas do clima. Os climas mais quentes se localizam nas áreas mais próximas do Equador, enquanto os polos abrigam as regiões de clima mais frio.

Altitude: a elevação de uma área com relação ao nível do mar pode alterar aspectos como a pressão atmosférica e a temperatura, condicionando particularidades ao clima. É importante notar que a influência da altitude sobre os elementos do clima sobrepõe a influência da latitude. Por exemplo: mesmo próximo do Equador, as cidades situadas no norte da América Andina apresentam climas mais frios em razão de sua elevada altitude.

Maritimidade e continentalidade: maior proximidade (maritimidade) ou o afastamento (continentalidade) dos mares e oceanos é capaz de afetar a umidade do ar e a temperatura de uma determinada localidade.

Relevo: as formas de relevo afetam a maneira como o ar circula em uma determinada região, o que determina diferentes padrões de distribuição de umidade e a ocorrência de chuvas e ventos.

Massas de ar: as grandes porções de ar que se movimentam pelo planeta carregam as características das áreas onde se formam, ocasionando variações na temperatura e na umidade dos locais por onde passam.

Correntes marítimas: as águas que se deslocam pelos oceanos são responsáveis por alterações na temperatura e no teor de umidade das áreas costeiras.

Vegetação: a presença ou ausência de cobertura vegetal influencia diretamente no teor de umidade de uma região, uma vez que as plantas são responsáveis pela evapotranspiração, o que afeta também as temperaturas.

Fenômenos climáticos

Os fenômenos climáticos apresentam ocorrência natural e são resultantes das dinâmicas da atmosfera. Alguns deles têm a sua ação intensificada em decorrência da ação antrópica, conforme veremos a seguir.

Furacão: é um dos fenômenos climáticos mais comuns de acontecerem em áreas como a América Central, América do Norte e Ásia.

Ciclones: formados em áreas de baixa pressão onde há grande instabilidade atmosférica decorrente do movimento de convergência e ascensão do ar quente. São chamados também de tempestade tropical. Ciclone é uma denominação genérica para tufões e furacões, que se diferenciam apenas quanto ao local de origem.

Tornados: colunas de ar que giram em alta velocidade ao redor de uma área de baixa pressão atmosférica e têm origem nas grandes nuvens de tempestade.

Ilha de calor: acontece quando há a formação de uma área de maior temperatura nas cidades, tornando-as mais quentes do que as áreas circundantes.

El Niño e La Niña: fenômenos climáticos associados ao aquecimento (El Niño) ou resfriamento (La Niña) anormal das águas do oceano Pacífico devido à mudança no nível da termoclina, que aprofunda a camada de águas mais frias ou provoca a sua ressurgência.

Previsão de tempo x Previsão climática

A previsão do tempo é feita para um curto período com maior confiabilidade pois a atmosfera está em constante mudança.

 Então, como é possível fazer previsões climáticas? Como prever como será o próximo mês ou a próxima estação do ano?

A previsão climática, ao contrário da previsão de tempo, não busca prever com exatidão o local ou momento em que acontecerá um evento meteorológico, mas sim saber se esse evento ou fenômeno, será acima ou abaixo da média histórica. Por exemplo, é possível indicar se o próximo mês será mais chuvoso ou se no verão vai fazer mais calor do que o normal.

 

 

Ambas as previsões possuem três etapas, sendo elas: 

 

A análise, em que dados (informações meteorológicas) são fornecidos aos programas computacionais que irão preparar os modelos de previsão; 

A previsão, em que os modelos irão resolver equações básicas que descrevem o comportamento da atmosfera; 

E o pós-processamento, no qual os meteorologistas analisam as saídas de modelos e constroem mapas para diferentes variáveis atmosféricas, que, após estudos, são utilizados para elaboração de boletins de previsão do tempo ou previsão climática.

Previsão do tempo e monitoramento meteorológico: tem diferença?

A previsão do tempo se trata da previsão das variáveis meteorológicas para os próximos dias, normalmente com até 10 dias de previsão, já o monitoramento meteorológico consiste no monitoramento em tempo real das condições meteorológicas. Assim, a previsão do tempo auxilia na programação prévia de atividades que sofram interferência meteorológica, através da estimativa das condições do tempo  e monitoramento em tempo real traz a precisão através das condições atuais avaliadas pelo meteorologista e emissões de alertas em tempo real. 

Previsão de tempo

A previsão do tempo tem duas etapas principais: o diagnóstico e o prognóstico. 

O diagnóstico fornece uma panorama geral dos fenômenos meteorológicos que estão ocorrendo em escala continental mesmo que a previsão seja para um ponto, pois o que está acontecendo em outras regiões provocará impacto no tempo local nos próximos dias. Este diagnóstico é realizado utilizando dados observados de estações meteorológicas, imagens de radar, satélite e descargas atmosféricas.

Conhecendo a condição atual, o meteorologista utilizará dados de modelos meteorológicos para realizar a previsão nos próximos dias. Estes modelos utilizam as informações dos dados meteorológicos atuais e equações que estimam variáveis atmosféricas para simular as condições do tempo. O meteorologista avaliará a simulação do modelo baseado no seu conhecimento dos fenômenos meteorológicos, dos modelos e do seu diagnóstico da condição atual, para formular a previsão dos próximos dias.

Monitoramento meteorológico:

O monitoramento meteorológico também possui duas etapas: o diagnóstico e o monitoramento de alvos.

O diagnóstico do monitoramento meteorológico é semelhante ao da previsão de tempo, a diferença é que muitas vezes não é necessário analisar uma escala espacial tão grande, pois estamos interessados em fenômenos meteorológicos que irão ocorrer nas próximas horas, neste caso são analisadas as condições do tempo na região do ponto a ser monitorado.

Com base nos eventos que estão ocorrendo em torno do ponto de monitoramento, dá-se início ao acompanhamento dos sistemas meteorológicos, utilizando observação de estações meteorológicas, imagens de satélites e principalmente imagens de radar e descargas atmosféricas. Conforme algum risco se aproxima, um alerta para os gerenciadores do risco é emitido, bem como o alerta é removido quando não há mais risco. Dessa forma é possível dar precisão a paradas e retornos de atividades, sem oferecer riscos e com otimização do tempo. O risco para cada alvo pode ser diferente, pois depende da atividade em desenvolvimento e como ela é afetada pela condição do tempo, também requer constante contato da equipe de meteorologistas com os responsáveis para mitigar o risco.

Monitoramento Meteorológico 24 horas

O objetivo deste serviço visa prevenir situações inesperadas, causadas por condições climáticas adversas, como chuvas intensas, granizo, ventos fortes, descargas elétricas e temperaturas extremas, evitando acidentes e reduzindo a perda de tempo nas operações. O monitoramento é executado 24 horas por dia, todos os dias da semana, levando em consideração as necessidades específicas de cada empresa.

Monitoramento meteorológico para portos:

A atividade portuária é diretamente impactada pelos sistemas meteorológicos ativos na costa. A entrada e saída de navios nos portos estão ligadas às condições meteorológicas, tais como visibilidade, chuva, vento e as variações do mar, incluindo ondas e correntes.

Para garantir o adequado funcionamento das operações portuárias, uma série de medidas é adotada:

Previsão e monitoramento da velocidade e rajadas de vento, especialmente em terminais que manipulam contêineres.

Acompanhamento e previsão de parâmetros como temperatura, umidade e chuva, vitais para a estocagem de cargas, como grãos, farelos e fertilizantes.

Observação das taxas de precipitação para determinar o momento ideal de abrir ou fechar comportas.

Monitoramento de descargas elétricas para agendar manutenções preventivas.

Monitoramento meteorológico para transportes e logística:

O monitoramento meteorológico desempenha um papel vital no planejamento estratégico das atividades de carga e descarga, levando em consideração as particularidades de cada tipo de carga.

Ademais, acompanhar as condições climáticas evita o que é conhecido como "suor de carga", um fenômeno resultante da condensação de vapor de água sobre os produtos, ocasionado por flutuações na umidade e temperatura ao longo do percurso.

Dessa forma, tal monitoramento inclui:

Acompanhamento e previsão precisa de temperatura, umidade e padrões de chuva para assegurar uma estocagem ideal das cargas.

Monitoramento meteorológico para setor elétrico:

A matriz energética brasileira tem dependência direta das condições meteorológicas em três frentes: hidráulica, eólica e solar. A energia hidráulica provém grande parte da energia elétrica do país, sendo assim, dependente da precipitação para a produção de energia. Neste caso a previsão tanto de tempo quanto de clima é muito importante.

A previsão climática auxilia o setor no planejamento para enfrentamento de extremos. Durante eventos de seca a geração de energia é comprometida e as turbinas podem parar e eventos de cheias podem parar a produção e devem ter o cuidado com alagamento nas cidades próximas às usinas.

Previsão climática mensal e sazonal;

  • Monitoramento e previsão de secas e chuvas intensas;
  • Acompanhamento das taxas de precipitação para determinação de abertura e fechamento de comportas;
  • Monitoramento de raios para manutenção das redes de transmissão de energia;
  • Monitoramento de ventos que podem causar tombamentos de torres de transmissão;
  • Monitoramento de ventos para parques eólicos, para dimensionamento das redes, posicionamento dos aerogeradores;
  • Previsão de potencial energético através da previsão de vento.

Dessa forma, o setor elétrico está ligado à previsão de tempo e clima em todas as suas etapas, indo do planejamento estratégico até a geração, manutenção, transmissão e distribuição.

Monitoramento meteorológico para setor agrícola:

O Setor Agrícola é o setor que mais movimenta a economia em nosso país, por isso é fundamental o conhecimento de informações mais precisas sobre a influência do tempo e do clima no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade das culturas.

O clima é a primeira condição a ser analisada para a definição de tipo de cultura que pode ser explorado numa certa região, qual a época do cultivo, capacidade de produtividade que pode ser esperado e que tipo de sistema agrícola deve ser utilizado.

Entretanto, são as condições do tempo num dado ano que controlarão o sucesso do cultivo, o momento mais propício para a colheita e quais as práticas agrícolas devem ser utilizadas, a produtividade obtida, e, medidas a serem adotadas para a minimização dos riscos e prejuízos.

As principais variáveis meteorológicas que afetam o rendimento das culturas são chuva, temperatura do ar e radiação solar, além dessas, existe também a influência do fotoperíodo, direção e velocidade do vento, e a umidade do ar e do solo.

Com o Monitoramento Meteorológico para a Agricultura, é possível prever com uma certa antecedência algumas adversidades climáticas, como por exemplo: geada, chuva excessiva ou intensa, veranico, vento intenso e granizo, que causam grandes prejuízos para esse setor e podem ser minimizadas com as devidas tomadas de decisões.

Veja a relação de alguns serviços desenvolvidos na área:

1. Monitoramento meteorológico:

1.1 Monitora a região de plantio;

1.2 Monitoramento de geada;

1.3 Otimiza o plantio;

1.4 Auxilia no planejamento das safras;

1.5 Reduz perdas no plantio e na colheita.

2. Monitoramento de chuvas;

3. Identificação de dias mais quentes ou mais frios;

4. Monitoramento diário das condições do tempo para identificar melhor os períodos para adubar, pulverizar e colher;

5. Previsão climática mensal, trimestral e mensal.

Monitoramento meteorológico para setor de fertilizantes:

Os fertilizantes no estado sólido são os mais utilizados no Brasil e uma das suas características físico-químicas mais importantes é a sua higroscopicidade, isto é, a tendência em absorver água, normalmente da atmosfera.

O conhecimento da temperatura e da umidade se tornam de extrema importância na produção desses fertilizantes, muitas vezes sendo produzidos em ambientes controlados, ou seja, com temperaturas e umidade críticas aceitáveis durante a produção e armazenamento.

Nesse contexto, o monitoramento meteorológico para o transporte de fertilizantes também se torna essencial para evitar a diminuição no teor de nutrientes, tendência de empedramento e dificuldade no manuseio.

Veja a relação de alguns serviços desenvolvidos na área:

  • Monitoramento Meteorológico 24hs para a área do terminal de fertilizantes, auxiliando a operação, manuseio, carga e descarga;
  • Instalação de estação meteorológica para acompanhamento das variáveis que contribuem para a dispersão ou concentrações de poluentes.

Monitoramento meteorológico para indústria e setor de alimentos:

A comercialização de produtos alimentícios está diretamente ligada a fatores meteorológicos e climáticos.

Com o monitoramento meteorológico e previsões climáticas confiáveis é possível diminuir prejuízos, como por exemplo, excesso de produtos estocados sem venda por conta do clima.

A previsão climática também auxilia este setor no planejamento estratégico, já que a produção de matéria prima depende muitas vezes de condições de tempo adequadas, provocando grandes variações nos preços.

Através do conhecimento prévio da disponibilidade de insumos, a indústria alimentícia pode realizar estoque com valores mais baixos ou planejar a variação de preços ao longo da estação ou período do ano.

  • Monitoramento Meteorológico 24hs para as áreas de distribuição com intuito de aumentar a quantidade de produtos que são mais consumidos conforme as condições climáticas.

Monitoramento meteorológico para engenharia e construção cível:

O setor da construção civil é um dos setores mais promissores em nosso país, por isso é primordial o conhecimento das condições meteorológicas durante o desenvolvimento do projeto e da execução da obra.

Com o monitoramento meteorológico é possível prever com antecedências eventos adversos como ventanias, raios e chuvas torrenciais, evitando a montagem de estruturas altas, preservando a vida dos funcionários e evitando prejuízos financeiros, com perda de material. Veja a relação de alguns serviços desenvolvidos na área:

  • Estudo climatológico da região da obra para determinação de materiais que favorecerão luminosidade, melhor temperatura e umidade.
  • Monitoramento meteorológico 24h durante a execução da obra para evitar perda de material, e tempo de mobilização de recursos humanos.
  • Monitoramento e previsão de dias de chuva.

Somos uma empresa de consultoria e serviços que atua nas áreas de meteorologia e qualidade do ar. Nossos produtos estão voltados para os setores de meteorologia, meio ambiente e segurança do trabalho. Cada serviço prestado é diferenciado e elaborado minuciosamente de acordo com a necessidade de cada cliente, respeitando padrões ambientais, de sustentabilidade e segurança. Possuímos uma equipe técnica completa com amplo conhecimento científico com formação no Brasil e no exterior, há mais de 15 anos e tendo prestado serviços para grandes clientes.

Monitoramento de Qualidade do Ar

O Monitoramento de qualidade do ar é realizado baseado nas Resoluções do CONAMA (003/1990, 382/2006 e 436/2011) e nas resoluções estaduais, que determinam os padrões de qualidade do ar e limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos. Neste serviço realizamos identificação das fontes, instalação e manutenção de estações e/ou equipamentos para coleta de dados, análise de dados, estudo climatológico, modelagem de dispersão e emissão de relatórios. 

Aplicações: 

Controle de emissões atmosféricas

Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)

Licenciamento ambiental 

Avaliação dos impactos gerados na implantação e modificações de plantas industriais

Avaliação da qualidade do ar em ambientes climatizados (PMOC)

Monitoramento e Alerta: o que é

Saiba o que é um sistema de monitoramento, aviso, alerta de emergência.

O alerta/aviso antecipado é o fornecimento de informações, através de pessoas e instituições identificadas, para que indivíduos expostos a uma ameaça tomem ações em tempo suficiente para evitar ou reduzir seus riscos e se prepararem para uma resposta efetiva

Os sistemas de aviso e alerta estão inseridos no contexto de gestão de riscos e desastres, mais especificamente na fase da preparação. No entanto, a estruturação e operação de sistemas de alerta permeiam as fases de preparação e resposta. Os sistemas de alerta são estruturados com base na integração de quatro elementos:

  • Conhecimento do risco: fornece informações essenciais para elencar prioridades de estratégias para mitigação e prevenção e designar sistemas de alerta antecipado.
  • Monitoramento e Previsão: fornecem estimativas antecipada dos riscos potenciais que comunidades, economias e meio ambiente estão expostos.
  • Disseminando informação: sistemas de comunicação são necessários para disseminar mensagens de avisos e alertas para locais potencialmente afetados, assim como agências governamentais locais e regionais. As mensagens precisam ser confiáveis, sintéticas e simples de serem entendidas pelas autoridades e público.
  • Resposta: coordenação, boa governança e planos de ação apropriados são pontos chave para um sistema de alerta antecipado efetivo, assim como percepção pública e educação são aspectos críticos da mitigação de desastres.

 

os principais conceitos de boletins hidrometeorológicos, alertas e níveis de criticidade

Boletins hidrometeorológicos: boletins são elaborados com base na previsão do tempo, clima ou sistemas hidrológicos e visam antecipar a ocorrência de ameaças, como chuvas intensas, tempestades, vendavais, granizo, inundações, alagamentos, estiagens, entre outros. Conforme o estado de criticidade, os boletins hidrometeorológicos podem configurar um aviso, uma atenção ou uma observação.

Aviso: um aviso é emitido quando um evento meteorológico ou hidrológico está acontecendo, é eminente ou  provável. Um aviso significa que as condições do tempo configuram uma ameaça a vida ou propriedade. As pessoas no caminho de tempestades, por exemplo, precisam tomar ações de preparação e/ou proteção.

Atenção: uma atenção é usada quando o risco de um evento meteorológico ou hidrológico adverso é significativo, mas sua ocorrência, quanto à localização ou ao momento, ainda é incerta. Uma atenção significa que um evento adverso é possível. As pessoas devem ter um plano de ação para a ameaça e devem estar atentas para informações posteriores e possíveis avisos, especialmente quando estão planejando uma viagem ou atividades ao ar livre.

Observação:uma observação é usada quando uma ameaça meteorológica ou hidrológica está ocorrendo, é eminente ou provável, mas com menor seriedade que os avisos as atenções, que causam alguma inconveniência e que, caso uma precaução não seja exercida, é possível levar para situações de ameaça a vida ou propriedade.

Já os alertas são gerados a partir de dados observacionais.

Alerta: o alerta é um sinal, sistema ou dispositivo de vigilância que tem por finalidade alertar sobre um perigo ou risco eminente ou previsível a curto prazo e que deixa a defesa civil de prontidão. Para o acionamento de alertas geralmente são utilizados dados de monitoramento em tempo real, tais como estações pluviométricas (que medem quantidade de chuva), ou fluviométricas (que medem nível de um córrego ou rio).

Estados de alerta ou de criticidade: são níveis ou estados em que agentes de defesa civil (técnicos federais, estaduais, municipais e/ou agentes comunitários) ou operadores de barragens, por exemplo, são notificados de uma possível ameaça, como inundação gradual, enxurrada ou deslizamento. Os estados de alerta podem ser acionados automaticamente com base no monitoramento em tempo real de estações hidrometeorológicas ou a partir de análises combinadas do monitoramento e previsão.

Os termos utilizados para os diferentes estados de criticidade dos alertas podem variar de região para região. Algumas instituições utilizam por exemplo os estados de observação, atenção, alerta e alerta máximo; outras podem utilizar níveis de risco, como alerta de risco moderado alto e muito alto. É importante destacar que os critérios que deflagram os diferentes estados de criticidade são específicos para cada tipo de ameaça. Por exemplo os critérios para deflagar alertas de deslizamentos são diferentes daqueles utilizados para deflagar alertas de inundações.

Os diferentes estados de criticidade e respectivas ações decorrentes devem ser previamente definidos nos planos de contigência e determina quando a defesa civil fica em estado em prontidão ou inicia de forma ordenada as operações de preparação e resposta.

Como é feita a previsão do tempo

A previsão do tempo é realizada por meteorologistas e instituições meteorológicas utilizando uma combinação de observações atuais, modelos matemáticos e conhecimento científico. O processo envolve várias etapas:

  • Coleta de Dados: Dados meteorológicos são coletados de várias fontes, como satélites, radares, estações meteorológicas terrestres, boias oceânicas, aeronaves e até mesmo observações feitas por voluntários. Esses dados incluem informações sobre temperatura, umidade, pressão atmosférica, vento, precipitação e outras variáveis climáticas.
  • Análise de Dados: Os dados coletados são analisados para entender o estado atual da atmosfera em uma determinada região. Isso envolve identificar padrões, tendências e anomalias nos dados coletados para formar um panorama atual das condições meteorológicas.
  • Modelagem Numérica: Utilizando modelos computacionais complexos, conhecidos como modelos numéricos de previsão do tempo, os meteorologistas fazem projeções sobre como as condições atmosféricas podem evoluir ao longo do tempo. Esses modelos são baseados em equações físicas que descrevem o comportamento da atmosfera e são alimentados com os dados atuais para prever as condições futuras.
  • Verificação e Ajustes: As previsões geradas pelos modelos são verificadas e ajustadas com base no conhecimento especializado dos meteorologistas. Eles consideram fatores locais, características geográficas específicas e outros elementos que os modelos podem não capturar completamente.
  • Divulgação das Previsões: As previsões do tempo resultantes desse processo são divulgadas em boletins meteorológicos, sites, aplicativos móveis e outros meios de comunicação para informar o público sobre o que esperar em termos de condições climáticas nas próximas horas, dias ou até semanas.

É importante ressaltar que, apesar dos avanços na tecnologia e na ciência meteorológica, a previsão do tempo ainda pode conter alguma margem de erro, especialmente em previsões de longo prazo, devido à complexidade da atmosfera e à influência de pequenas variações que podem afetar o clima.

A previsão de tempo é o produto que chega para o usuário depois de várias análises feitas pelos meteorologistas. Por de traz desse resultado existe muitas operações matemáticas e análises que são necessárias para a interpretação do que poderá acontecer.

O meteorologista necessita saber como está a atmosfera no momento em que se reúnem e avaliam o comportamento, através de diagnósticos de imagem de satélite, cartas de superfícies e dados observados. Esses dados observados são um chute inicial para uma simulação matemática do que a atmosférica esta vendo para o estado futuro. A previsão numérica de tempo é utilizada como uma das mais importantes ferramentas da meteorologia nos últimos anos.

Temos que analisar todas as ferramentas e discutir com vários pesquisadores e meteorologistas para se obter, uma previsão de consenso e assim disponibilizá-la para o usuário.

Para se fazer uma simulação numérica é necessário equipamentos com características e qualidade, por isso, a necessidade de supercomputadores que possam fazer os cálculos matemáticos, rapidamente, e disponibilizar para análise dos meteorologistas.

COMO É FEITA A PREVISÃO DE CLIMA

A previsão do clima envolve a projeção das condições climáticas futuras em uma escala mais ampla e de longo prazo, diferentemente da previsão do tempo, que se concentra em eventos de curto prazo. Esse processo é realizado utilizando uma abordagem semelhante, mas com métodos e considerações específicas para prever tendências climáticas em um período mais estendido.

  • Coleta de Dados: Assim como na previsão do tempo, a previsão do clima começa com a coleta de uma ampla gama de dados meteorológicos ao longo de um período prolongado. Isso inclui informações sobre temperatura, umidade, pressão atmosférica, vento, padrões de precipitação, entre outros, obtidos de várias fontes, como satélites, estações meteorológicas, boias oceânicas e registros históricos.
  • Análise de Dados Históricos: Os meteorologistas analisam dados climáticos históricos para identificar padrões, tendências de longo prazo e variações sazonais. Isso ajuda a compreender como o clima evoluiu ao longo do tempo em determinada região e quais são as possíveis influências de fenômenos climáticos, como El Niño e La Niña.
  • Modelagem Climática: São utilizados modelos climáticos computacionais avançados que incorporam dados observacionais e princípios físicos para simular a atmosfera, oceanos, gelo marinho e outros componentes do sistema climático. Esses modelos são executados em supercomputadores e podem prever possíveis cenários futuros com base em diferentes condições e cenários de emissões de gases de efeito estufa.
  • Projeção de Tendências: A partir dos resultados dos modelos climáticos e da análise de dados históricos, os meteorologistas podem projetar tendências climáticas futuras, como mudanças na temperatura média, padrões de precipitação, níveis do mar, eventos climáticos extremos e outros aspectos do clima ao longo de décadas.
  • Incertezas e Limitações: A previsão do clima enfrenta desafios significativos devido à complexidade do sistema climático, à influência de múltiplos fatores e à incerteza associada às projeções de longo prazo. Embora os modelos climáticos sejam úteis para fornecer insights sobre possíveis cenários futuros, é importante entender que existem limitações e incertezas associadas às previsões climáticas.

A previsão do clima é fundamental para compreender e planejar a adaptação às mudanças climáticas, ajudando governos, organizações e comunidades a tomar decisões informadas para lidar com os possíveis impactos climáticos no futuro.

O Modelo de Circulação Geral da Atmosfera (MCGA) do CPTEC tem sido utilizado para a realização de previsão climática, no CPTEC, desde janeiro de 1995. As previsões são realizadas mensalmente e são usadas quatro condições iniciais de quatro dias consecutivos do meio do mês. Para cada condição inicial, o MCGA é integrado duas vezes, uma com condições de contorno inferior dadas por valores climatológicos da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e outra com TSMs observadas entre a data da condição inicial até o mês no qual está sendo feita a integração, e anomalias de TSM persistidas para os meses de previsão. São feitas médias das diferenças entre as integrações de previsão-controler para fornecer a previsão do conjunto, para 4 meses. Os resultados mensais e trimestrais são analisados, com os destaques para as previsões sazonais.

O QUE É MÉDIA CLIMATOLÓGICA

A média climatológica refere-se à média estatística de determinados parâmetros climáticos ao longo de um período específico de tempo em uma determinada região. Esses parâmetros incluem variáveis como temperatura, precipitação, umidade relativa, velocidade do vento, entre outros aspectos climáticos.

Para calcular a média climatológica de um determinado parâmetro, como a temperatura, por exemplo, são considerados dados coletados durante um período de referência de pelo menos 30 anos. Esses dados são obtidos a partir de medições diárias ou horárias ao longo desse período. A razão para utilizar um intervalo de tempo tão longo é para garantir uma base estatística robusta que possibilite a compreensão dos padrões climáticos típicos da região em estudo.

Por exemplo, se alguém deseja calcular a média climatológica da temperatura em uma cidade específica, pode reunir os registros diários ou mensais de temperatura durante 30 anos ou mais e calcular a média desses dados. Essa média será um valor representativo da temperatura média esperada nessa localidade para aquele período específico, ajudando a entender o comportamento térmico típico ao longo das estações do ano.

As médias climatológicas são essenciais para compreender as características climáticas de uma região, ajudando na identificação de padrões sazonais, variações de longo prazo e na comparação de anos específicos com a média histórica. Elas são utilizadas em diversos campos, como agricultura, planejamento urbano, estudos ambientais, previsão climática e tomada de decisões em relação ao clima.

DIFERENÇA ENTRE ESTUDO CLIMATOLÓGICO E ESTUDO METEOROLÓGICO 

Estudo Climatológico:

  • Definição: A climatologia se concentra no estudo dos padrões climáticos de longo prazo em uma determinada região.
  • Escopo temporal: Analisa as condições atmosféricas ao longo de décadas, séculos e até milênios.
  • Objetivo: Compreender as médias, variações sazonais e tendências de longo prazo do clima, como temperatura, precipitação, umidade, ventos e outras variáveis.
  • Ferramentas: Utiliza dados históricos, observações de longo prazo, modelos climáticos e estatísticas para identificar padrões e tendências climáticas.

Estudo Meteorológico:

  • Definição: A meteorologia foca nas condições atmosféricas de curto prazo e no estudo de fenômenos meteorológicos específicos.
  • Escopo temporal: Analisa as condições atmosféricas diárias, semanais ou sazonais.
  • Objetivo: Prever o tempo em um curto período (de horas a alguns dias) e entender fenômenos meteorológicos imediatos, como tempestades, furacões, frentes frias, etc.
  • Ferramentas: Utiliza observações em tempo real, como dados de satélite, radar, estações meteorológicas, além de modelos numéricos para fazer previsões de curto prazo.

Em resumo, a climatologia estuda padrões climáticos de longo prazo, enquanto a meteorologia se concentra em previsões e análises de curto prazo das condições atmosféricas. Ambos os campos são complementares e contribuem para uma compreensão mais completa do clima e do tempo em nossa atmosfera.

O  que faz uma empresa de meteorologia

Uma empresa de meteorologia oferece serviços relacionados ao estudo e à previsão do tempo, atendendo a diversos setores e necessidades específicas. 

Aqui estão algumas das principais atividades e serviços que uma empresa de meteorologia pode oferecer:

  • Previsão do Tempo: Fornecimento de previsões meteorológicas precisas e atualizadas para diversas localidades, podendo ser de curto prazo (diária ou por horas) ou de longo prazo (semanal, mensal).
  • Consultoria para Setores Específicos: Oferecer serviços de consultoria meteorológica para setores como agricultura, aviação, energia, construção, turismo, eventos ao ar livre, entre outros, ajudando-os a planejar suas atividades considerando as condições climáticas.
  • Monitoramento e Alertas Meteorológicos: Monitoramento em tempo real das condições atmosféricas, identificação de padrões climáticos adversos e emissão de alertas para situações de risco, como tempestades, inundações, raios, entre outros.
  • Análise de Dados Climáticos: Coleta, análise e interpretação de dados climáticos históricos para ajudar na compreensão de tendências climáticas, mudanças climáticas e variações sazonais.
  • Pesquisa e Desenvolvimento: Realização de pesquisas científicas para melhorar modelos de previsão, entender fenômenos atmosféricos complexos e desenvolver novas técnicas e tecnologias na área da meteorologia.
  • Consultoria: Consultoria personalizada para empresas que precisam de informações meteorológicas específicas para suas operações, logística, planejamento estratégico, entre outros.
  • Palestras: Palestras para empresas ou  público sobre meteorologia, mudanças climáticas e seu impacto na sociedade.

Em resumo, uma empresa de meteorologia pode fornecer uma gama diversificada de serviços, desde previsões diárias do tempo até consultorias especializadas para diferentes setores, buscando atender às demandas variadas de seus clientes, sempre com base na análise e interpretação dos dados meteorológicos disponíveis.

O QUE SÃO MODELOS METEOROLÓGICOS

Os modelos meteorológicos são ferramentas computacionais utilizadas pelos meteorologistas para prever o tempo e o clima. Eles são baseados em equações físicas e matemáticas que descrevem o comportamento da atmosfera e outras variáveis ambientais.

Esses modelos são essenciais para previsões meteorológicas, pois permitem simular o comportamento futuro da atmosfera com base nas condições atuais e em dados históricos. Eles dividem a atmosfera em grades tridimensionais e realizam cálculos complexos para prever como as condições atmosféricas em um ponto afetam outros pontos vizinhos ao longo do tempo.

Os modelos meteorológicos utilizam informações de satélites, radares, observações de superfície, dados oceânicos e informações sobre a topografia para inicializar suas previsões. Eles processam esses dados por meio de algoritmos complexos que representam processos físicos, como transferência de calor, movimento do ar, umidade, radiação solar, entre outros.

Existem diferentes tipos de modelos meteorológicos, desde modelos de curto prazo, que fazem previsões para algumas horas ou dias, até modelos de longo prazo, que tentam prever o clima para semanas, meses ou até anos. Além disso, há modelos específicos para diferentes finalidades, como previsões para aviação, agricultura, marinha, entre outros setores.

É importante ressaltar que os modelos meteorológicos têm limitações, e as previsões estão sujeitas a erros devido à complexidade da atmosfera e à quantidade de variáveis envolvidas. No entanto, eles são ferramentas fundamentais para fornecer previsões meteorológicas que nos ajudam a nos preparar para eventos climáticos adversos e a planejar diversas atividades do dia a dia.

O QUE É EL NINO

El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, especialmente na região central e leste do Pacífico. Esse fenômeno é uma parte do El Niño-Oscilação Sul (ENOS), um padrão climático natural que influencia o clima em muitas partes do mundo.

Em condições normais, os ventos alísios, que sopram do leste para o oeste ao longo do equador, empurram águas quentes para o oeste do Oceano Pacífico. Isso resulta em águas mais quentes na região oeste, perto da Indonésia e Austrália, enquanto as águas na costa oeste da América do Sul são mais frias.

No entanto, durante um evento de El Niño, ocorre enfraquecimento ou inversão desses ventos alísios. Isso permite que as águas mais quentes do oeste se movam para leste, atravessando o Pacífico e alcançando a costa oeste da América do Sul. Esse aquecimento anômalo das águas do Pacífico equatorial pode ter impactos significativos no clima global.

Os efeitos do El Niño são variados e podem incluir:

  • Alterações Climáticas: Chuvas e tempestades mais intensas em algumas regiões e secas em outras, levando a fenômenos climáticos extremos, como enchentes, secas, furacões e tempestades.
  • Impacto na Agricultura e Pesca: Pode afetar a produção agrícola, causando perdas de colheitas devido a secas prolongadas ou inundações repentinas. Além disso, pode influenciar as condições oceânicas, afetando a disponibilidade de peixes e frutos do mar.
  • Efeitos na Economia: O El Niño pode ter impactos econômicos significativos em setores como agricultura, pesca, energia e seguros devido às mudanças climáticas extremas.
  • Impactos na Saúde: Alterações no clima podem ter efeitos na saúde pública, como o aumento de doenças relacionadas à água devido a enchentes ou à seca prolongada que afeta o abastecimento de água potável.

O fenômeno oposto ao El Niño é conhecido como La Niña, que envolve o resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico e também tem impactos significativos no clima global, mas de forma inversa ao El Niño.

O QUE É LA NINA

La Niña é um fenômeno climático que faz parte do padrão climático natural chamado El Niño-Oscilação Sul (ENOS). Enquanto o El Niño é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, a La Niña representa o resfriamento anômalo dessas mesmas águas.

Durante um evento de La Niña, as águas do Oceano Pacífico Equatorial, especialmente na região central e leste, tornam-se mais frias do que o normal. Isso ocorre devido ao fortalecimento dos ventos alísios, que sopram do leste para o oeste ao longo do equador. Esses ventos intensificados empurram as águas quentes para o oeste do Pacífico, resultando no resfriamento das águas próximas à costa da América do Sul.

Assim como o El Niño, a La Niña também exerce influência significativa no clima global, embora de maneira oposta. Alguns dos efeitos associados ao fenômeno La Niña incluem:

  • Padrões Climáticos Diferentes: A La Niña geralmente está associada a chuvas intensas em algumas regiões e secas em outras. Pode causar temperaturas mais frias em algumas partes do mundo, bem como um aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos como furacões e tempestades tropicais.
  • Impactos na Agricultura: Pode afetar a produção agrícola, influenciando as condições de cultivo e a disponibilidade de água. Pode resultar em secas prolongadas em algumas áreas, causando estresse hídrico em plantações, enquanto em outras regiões pode proporcionar chuvas excessivas que prejudicam as colheitas.
  • Efeitos na Pesca e na Fauna Marinha: A La Niña pode influenciar as condições oceânicas, alterando a disponibilidade de nutrientes e afetando os ecossistemas marinhos. Isso pode ter impactos na pesca e na vida marinha.
  • Variações no Clima Global: Assim como o El Niño, a La Niña pode causar mudanças climáticas em escala global, afetando padrões climáticos e condições meteorológicas em diversas partes do mundo.

É importante observar que tanto o El Niño quanto a La Niña são fenômenos naturais e cíclicos que ocorrem em intervalos irregulares, variando em intensidade e duração, e têm impactos distintos nas condições climáticas ao redor do planeta.

QUAIS SÃO OS MODELOS METEOROLÓGICOS DE PREVISÃO

Existem vários modelos meteorológicos utilizados para prever o tempo e o clima em diferentes escalas de tempo e com diferentes níveis de detalhe. Aqui estão alguns dos principais modelos meteorológicos de previsão:

  • Modelo Global de Previsão Numérica do Tempo (GFS - Global Forecast System): Desenvolvido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, é um dos modelos mais utilizados para previsões globais de curto e médio prazo.
  • Modelo Europeu de Previsão do Tempo de Centro Europeu para Previsões Meteorológicas de Médio Alcance (ECMWF - European Centre for Medium-Range Weather Forecasts): É conhecido por sua precisão e é amplamente utilizado em todo o mundo para previsões de curto e médio prazo.
  • Modelo Meteorológico de Pesquisa de Previsão do Tempo (NCEP/NCAR - National Centers for Environmental Prediction/National Center for Atmospheric Research): É um modelo global desenvolvido pelo NCEP dos EUA e pelo NCAR para previsões meteorológicas.
  • Modelo Canadense de Previsão Global (GEM - Global Environmental Multiscale): Utilizado para previsões globais de curto e médio prazo, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico do Canadá.
  • Modelo Meteorológico de Previsão de Alta Resolução (HRM - High-Resolution Model): Utilizado para previsões de curto prazo e em áreas específicas com alta resolução espacial para detalhar melhor as condições meteorológicas locais.
  • Modelos de Ensemble: São conjuntos de previsões baseadas em várias execuções de um modelo meteorológico com ligeiras variações nos parâmetros iniciais para fornecer uma estimativa da incerteza associada à previsão.

Esses modelos utilizam dados observacionais de satélites, estações meteorológicas terrestres, boias oceânicas, entre outros, para inicializar suas simulações e previsões. Eles empregam equações matemáticas complexas que representam processos físicos, como transferência de calor, movimento do ar, umidade e muitos outros, para prever o comportamento futuro da atmosfera. Cada modelo tem suas características específicas, capacidades e limitações, e a escolha do modelo a ser utilizado depende do objetivo da previsão e das condições climáticas a serem previstas.

QUAIS SÃO OS SATÉLITES METEOROLOGICOS

Existem vários satélites meteorológicos em órbita ao redor da Terra que desempenham um papel crucial na observação e previsão do tempo. Alguns dos principais satélites meteorológicos incluem:

  • GOES (Geostationary Operational Environmental Satellites): São uma série de satélites meteorológicos geostacionários operados pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. Eles fornecem imagens em tempo real da Terra e monitoram mudanças climáticas em tempo integral, permitindo previsões de curto prazo e alertas de clima severo.
  • METEOSAT: É uma série de satélites meteorológicos geoestacionários operados pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT). Eles fornecem imagens de alta resolução da Terra e monitoram condições meteorológicas e climáticas na Europa e África.
  • Himawari: São satélites meteorológicos operados pela Agência Meteorológica do Japão. Eles oferecem imagens de alta resolução da região da Ásia-Pacífico e são usados para previsão do tempo, monitoramento de tempestades tropicais e observações climáticas.
  • Fengyun: São satélites meteorológicos operados pela Administração Meteorológica da China (CMA). Eles monitoram condições climáticas e fornecem dados para previsões meteorológicas na região asiática.
  • INSAT/GSAT: São séries de satélites meteorológicos geoestacionários operados pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO). Eles são usados para monitorar o clima na Índia e fornecer informações meteorológicas para a região do sul da Ásia.

Estes são alguns exemplos de satélites meteorológicos, cada um com sua própria área de cobertura e capacidades específicas para coletar dados sobre o clima, observar mudanças atmosféricas e ajudar na previsão do tempo em diferentes regiões do mundo.

QUAL A IMPORTANCIA DA METEOROLOGIA PARA O AGRONEGÓCIO

A meteorologia desempenha um papel fundamental no agronegócio por meio do fornecimento de informações precisas sobre o clima, condições atmosféricas e previsões meteorológicas. Sua importância para o agronegócio é ampla e abrange várias áreas-chave:

  • Planejamento Agrícola: A meteorologia ajuda os agricultores a planejar o plantio, cultivo e colheita de suas safras. Informações sobre padrões de chuva, temperatura, umidade e previsões climáticas são cruciais para determinar o momento ideal de semeadura, irrigação, aplicação de fertilizantes e proteção das culturas contra eventos climáticos adversos.
  • Gestão de Riscos: O conhecimento antecipado de mudanças climáticas e condições meteorológicas extremas, como secas, geadas, tempestades, excesso de chuvas ou ondas de calor, permite que os produtores se preparem melhor e adotem estratégias para reduzir os riscos associados a esses eventos, minimizando perdas e danos às colheitas.
  • Aumento da Produtividade: Com base em previsões meteorológicas precisas, os agricultores podem otimizar o manejo das culturas, aplicar técnicas de agricultura de precisão e adaptar as práticas agrícolas de acordo com as condições climáticas previstas. Isso pode aumentar a eficiência e a produtividade das colheitas.
  • Manejo de Recursos Hídricos: A meteorologia desempenha um papel crucial na gestão da água, ajudando os agricultores a administrar o uso da irrigação de forma eficiente e sustentável, garantindo que as culturas recebam a quantidade adequada de água no momento certo.
  • Tomada de Decisões Estratégicas: As informações meteorológicas auxiliam os gestores e proprietários rurais na tomada de decisões estratégicas, como a escolha das culturas mais adequadas para determinada região, a diversificação de cultivos e até mesmo a seleção de áreas para novos empreendimentos agrícolas.
  • Seguro Agrícola: As previsões meteorológicas permitem às seguradoras avaliar riscos e oferecer coberturas mais precisas para eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, inundações ou geadas, oferecendo maior segurança financeira aos agricultores.

Em resumo, a meteorologia é essencial para o sucesso e a sustentabilidade do agronegócio, fornecendo informações valiosas que possibilitam o planejamento adequado, a redução de riscos e a maximização da produtividade nas atividades agrícolas.

QUAL A IMPORTANCIA DA METEOROLOGIA PARA O SETOR DE INFRAESTRUTURA

A meteorologia desempenha um papel crucial no setor de infraestrutura, pois fornece informações essenciais sobre as condições climáticas que impactam diretamente a concepção, construção, operação e manutenção de projetos e sistemas de infraestrutura. Sua importância abrange várias áreas:

  • Planejamento e Projeto: A meteorologia é fundamental na fase de planejamento e projeto de infraestruturas como estradas, pontes, portos, aeroportos, usinas elétricas, entre outros. O conhecimento das condições climáticas locais ajuda a considerar fatores como ventos fortes, chuvas intensas, tempestades e condições de neve na concepção de estruturas robustas e resistentes.
  • Construção e Engenharia: Durante a construção, a meteorologia é importante para gerenciar os riscos relacionados às condições climáticas. Previsões precisas são vitais para programar o trabalho, considerar restrições climáticas, evitar períodos chuvosos que possam causar atrasos e garantir a segurança dos trabalhadores.
  • Operação e Manutenção: Para infraestruturas já existentes, a meteorologia é crucial na operação e manutenção contínuas. Informações sobre condições climáticas extremas, como ventos intensos, chuvas torrenciais, neve ou temperaturas extremas, são essenciais para garantir a segurança e a eficiência operacional.
  • Gestão de Recursos Hídricos: A meteorologia desempenha um papel fundamental na gestão de recursos hídricos, fornecendo dados sobre precipitação, níveis de água, enchentes e secas. Essas informações são vitais para a gestão de barragens, represas, sistemas de drenagem e irrigação.
  • Energia: Para o setor de energia, previsões meteorológicas são essenciais para fontes renováveis, como energia solar e eólica. O conhecimento das condições climáticas ajuda a planejar a produção de energia, a gestão da demanda e a garantia da estabilidade do sistema elétrico.
  • Transporte e Logística: Para infraestruturas de transporte, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, a meteorologia é fundamental para a segurança e eficiência das operações. Previsões precisas do tempo são cruciais para o planejamento de rotas, gestão de tráfego, cancelamentos ou atrasos de voos, navegação marítima segura, entre outros.

Em suma, a meteorologia desempenha um papel crucial no setor de infraestrutura, fornecendo informações vitais que influenciam todas as fases, desde o planejamento até a operação, garantindo a eficiência, segurança e resiliência das estruturas e sistemas de infraestrutura.

QUAL A IMPORTANCIA DA METEOROLOGIA NO SETOR DE ENERGIA

A meteorologia desempenha um papel fundamental no setor de energia, pois as condições climáticas têm um impacto direto na produção, distribuição e consumo de energia. Sua importância no setor energético pode ser destacada em diversos aspectos:

  • Energia Renovável: Para fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, a meteorologia é essencial. A previsão do tempo permite prever a quantidade de energia que será gerada a partir dessas fontes, possibilitando um planejamento mais eficiente da produção de energia.
  • Energia Solar: A previsão meteorológica ajuda a determinar a quantidade de radiação solar disponível, influenciando a eficiência dos painéis solares e possibilitando o planejamento da produção de energia solar.
  • Energia Eólica: A meteorologia é crucial para prever padrões de vento, direção e velocidade, o que afeta diretamente a produção de energia eólica. Isso ajuda a maximizar a eficiência das turbinas eólicas e a planejar a distribuição de energia.
  • Hidrelétricas: A gestão de reservatórios de usinas hidrelétricas depende de previsões meteorológicas para planejar a geração de energia, considerando as chuvas, níveis dos rios e reservatórios, influenciando a capacidade de produção.
  • Gestão da Demanda: A meteorologia é importante na gestão da demanda de energia, já que condições climáticas extremas, como ondas de calor ou frio intenso, afetam o consumo de eletricidade para aquecimento, refrigeração e outros usos.
  • Operações e Manutenção: Condições climáticas adversas podem afetar a infraestrutura energética, como linhas de transmissão, torres de energia, entre outros. A meteorologia auxilia na previsão de tempestades, ventos fortes, nevascas, que podem causar danos e interrupções na distribuição de energia.

Portanto, a meteorologia é uma ferramenta essencial no setor de energia, permitindo o planejamento adequado da produção, distribuição e consumo de energia, além de contribuir para a eficiência, segurança e confiabilidade do sistema energético.

O QUE É API DE DADOS METEOROLOGICOS

Uma API de dados meteorológicos é uma Interface de Programação de Aplicações que fornece acesso a informações e dados relacionados às condições climáticas, previsões do tempo, dados atmosféricos e outras informações meteorológicas.

Essas APIs são disponibilizadas por serviços meteorológicos, agências governamentais, empresas privadas e outras fontes que coletam e processam dados meteorológicos. Elas oferecem aos desenvolvedores e usuários a capacidade de obter dados meteorológicos em tempo real, previsões futuras, históricos climáticos, e outros tipos de informações relacionadas ao clima e à atmosfera.

As funcionalidades oferecidas por uma API de dados meteorológicos podem incluir:

  • Dados em Tempo Real: Fornecimento de informações meteorológicas atuais, como temperatura, umidade, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento, entre outros.
  • Previsões do Tempo: Acesso a previsões meteorológicas para próximas horas, dias ou semanas, permitindo visualizar as condições climáticas esperadas no futuro.
  • Histórico de Dados: Disponibilidade de dados meteorológicos anteriores e históricos, permitindo análises de longo prazo e estudos climáticos.
  • Alertas e Avisos Meteorológicos: Notificações sobre eventos climáticos severos, como tempestades, furacões, tornados, entre outros.
  • APIs Específicas para Setores: Algumas APIs são personalizadas para setores específicos, como agricultura, aviação, energia, transporte, turismo, fornecendo dados adaptados às necessidades desses segmentos.
  • Geolocalização e Mapas: Integração de dados meteorológicos com sistemas de geolocalização e mapas, permitindo visualizações geoespaciais das condições meteorológicas em determinadas regiões.

Essas APIs são utilizadas por desenvolvedores para integrar informações meteorológicas em aplicativos, websites, sistemas de gestão, ferramentas de análise e outras soluções, oferecendo aos usuários finais acesso fácil e em tempo real a dados meteorológicos confiáveis e relevantes para suas necessidades específicas.

Os satélites meteorológicos são essenciais para observar a Terra a partir do espaço e coletar uma variedade de dados sobre as condições atmosféricas, clima e fenômenos meteorológicos. Cada satélite meteorológico tem seus próprios instrumentos e funcionalidades específicas, mas em geral, o funcionamento segue princípios semelhantes.

SATÉLITES

Órbita: Os satélites meteorológicos podem estar em órbitas geoestacionárias ou órbitas polares. Satélites geoestacionários orbitam a Terra na mesma velocidade em que o planeta gira, permanecendo sobre uma posição fixa em relação à superfície (usualmente posicionados sobre o equador). Satélites em órbitas polares circulam a Terra de polo a polo, oferecendo cobertura global à medida que orbitam.

  • Sensores e Instrumentos: Os satélites possuem uma variedade de sensores e instrumentos que capturam dados sobre o clima, a atmosfera e a superfície terrestre. Estes incluem câmeras visíveis e infravermelhas, radiômetros, espectrômetros, altímetros, entre outros.
  • Coleta de Dados: Esses instrumentos capturam informações sobre nuvens, temperatura da superfície do mar, temperatura da superfície terrestre, temperatura da atmosfera, velocidade e direção do vento, umidade, padrões de precipitação, entre outros dados atmosféricos.
  • Transmissão de Dados: Os dados coletados pelos satélites são transmitidos para estações terrestres através de frequências de rádio ou microondas. Esses dados são processados e transformados em imagens, mapas e conjuntos de dados utilizáveis por meteorologistas e cientistas.
  • Distribuição dos Dados: Após o processamento, os dados são disponibilizados para agências meteorológicas, instituições de pesquisa, serviços de previsão do tempo e outros usuários finais para análise, previsão do tempo, monitoramento climático e estudos científicos.

Os satélites meteorológicos são fundamentais para fornecer uma visão global e contínua das condições climáticas da Terra, permitindo previsões meteorológicas precisas, monitoramento de fenômenos climáticos extremos, estudos climáticos de longo prazo e suporte a diversas atividades humanas, desde a agricultura até a aviação e a gestão de desastres naturais. Cada satélite é projetado para atender a propósitos específicos, coletando dados que ajudam a compreender e prever as condições meteorológicas globais e regionais.

O QUE FAZ UM METEOROLOGISTA

Um meteorologista é um profissional especializado em estudar e compreender as condições atmosféricas e climáticas da Terra. Suas responsabilidades incluem diversas áreas de atuação:

  • Observação e Coleta de Dados: Meteorologistas coletam dados meteorológicos de diversas fontes, como satélites, radares, estações terrestres, balões meteorológicos e instrumentos específicos. Eles monitoram padrões atmosféricos, temperatura, umidade, pressão atmosférica, ventos e outros elementos meteorológicos.
  • Análise de Dados: Meteorologistas analisam os dados coletados para compreender padrões climáticos, identificar tendências, eventos extremos e fenômenos meteorológicos. Eles utilizam softwares e ferramentas especializadas para processar e interpretar essas informações.
  • Previsão do Tempo: Com base nas análises, os meteorologistas fazem previsões meteorológicas. Eles utilizam modelos matemáticos e computacionais, combinados com dados observacionais, para prever o tempo futuro em termos de temperatura, umidade, precipitação, ventos, condições de neve, entre outros.
  • Emissão de Alertas e Avisos: Meteorologistas emitem alertas e avisos meteorológicos para informar a população sobre condições meteorológicas adversas iminentes, como tempestades, furacões, tornados, ondas de calor, nevascas, entre outros eventos climáticos perigosos.
  • Pesquisa Científica: Muitos meteorologistas também se dedicam à pesquisa científica para melhorar a compreensão do clima e desenvolver novos métodos de previsão. Eles estudam fenômenos climáticos complexos, mudanças climáticas, interações atmosféricas e buscam melhorar modelos de previsão do tempo.
  • Consultoria e Assessoria: Além disso, meteorologistas podem oferecer consultoria a empresas, governos, indústrias de energia, agricultura, aviação e outras áreas que dependem das condições meteorológicas para suas operações.

Os meteorologistas desempenham um papel essencial em muitos setores, fornecendo informações precisas sobre o clima e o tempo, contribuindo para a segurança pública, atividades econômicas e para o entendimento dos fenômenos atmosféricos que afetam a vida na Terra.

QUAL A ASSERTIVIDADE DA PREVISÃO DO TEMPO

A acurácia das previsões do tempo pode variar dependendo da localização, do prazo da previsão e das condições atmosféricas específicas. Em geral, as previsões de curto prazo (até 3 dias) costumam ter uma acurácia maior do que as previsões de longo prazo.

Os meteorologistas usam vários modelos e tecnologias para fazer previsões, incluindo observações em tempo real, satélites, radares e modelos de previsão numérica do tempo. Apesar dos avanços tecnológicos, as condições atmosféricas podem ser complexas e difíceis de prever com precisão.

O percentual de acerto das previsões do tempo pode variar, mas em muitos casos, especialmente para previsões de curto prazo, a acurácia pode atingir níveis bastante altos, chegando a 80% ou mais. No entanto, em situações de eventos meteorológicos extremos, a precisão pode ser menor.

É importante ressaltar que a previsão do tempo é uma ciência em constante evolução, e os meteorologistas estão sempre trabalhando para melhorar os modelos e as técnicas de previsão. É aconselhável verificar as atualizações meteorológicas regularmente para obter informações mais precisas e atualizadas para uma determinada região e período de tempo.

DIFERENÇA ENTRE LAUDO E CERTIDÃO METEOROLOGICA

O laudo meteorológico e a certidão meteorológica são documentos relacionados à meteorologia, mas têm propósitos diferentes.

Laudo Meteorológico:

Propósito: Um laudo meteorológico é um documento técnico elaborado por um meteorologista ou especialista em meteorologia. Ele pode abordar uma análise detalhada de condições meteorológicas específicas em uma determinada região ou período de tempo. Pode ser solicitado em situações como perícias judiciais, investigações de acidentes relacionados ao clima, ou para fornecer informações técnicas detalhadas sobre eventos meteorológicos.

Certidão Meteorológica:

Propósito: Uma certidão meteorológica é um documento que fornece informações meteorológicas básicas ou resumidas. Geralmente, é usada para comprovar dados meteorológicos específicos, como temperatura, precipitação, velocidade do vento, etc., em um determinado local e período. Pode ser solicitada para diversos fins, como documentação de eventos climáticos para seguros, atestação de condições meteorológicas para eventos específicos, entre outros.

Ambos os documentos são emitidos por profissionais ou instituições especializadas em meteorologia. A diferença fundamental está na abrangência e no propósito do documento. Enquanto um laudo meteorológico é mais abrangente e detalhado, voltado muitas vezes para análises técnicas específicas, uma certidão meteorológica é mais simples e fornece informações básicas para fins comprobatórios.

O que é o aquecimento global e como ele afeta o clima?

O aquecimento global refere-se ao aumento gradual da temperatura média da Terra ao longo do tempo, principalmente devido às atividades humanas que aumentam a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Os principais gases de efeito estufa incluem dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxidos de nitrogênio (NOx) e outros.

A principal fonte de emissões desses gases é a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) para energia, desmatamento e algumas atividades industriais. Como resultado, esses gases retêm o calor na atmosfera, levando a um aumento gradual da temperatura média global.

Os impactos do aquecimento global no clima são vastos e variados. Aqui estão alguns dos efeitos observados:

Aumento da Temperatura:

As temperaturas médias em todo o mundo estão aumentando. Isso pode levar a eventos extremos de calor, ondas de calor mais frequentes e prolongadas.

Mudanças nos Padrões de Precipitação:

Alterações nos padrões de chuva e neve estão ocorrendo, com algumas regiões enfrentando secas mais intensas e prolongadas, enquanto outras experimentam chuvas intensas e inundações.

Derretimento de Gelo e Neve:

O aquecimento global contribui para o derretimento de geleiras e calotas polares, levando ao aumento do nível do mar. Isso pode ter impactos significativos nas comunidades costeiras.

Aumento da Intensidade e Frequência de Eventos Climáticos Extremos:

Observa-se um aumento na intensidade e frequência de eventos climáticos extremos, como furacões, ciclones, tufões, incêndios florestais e tempestades mais intensas.

Impactos nos Ecossistemas:

Alterações climáticas podem perturbar os ecossistemas, afetando a distribuição de espécies, a floração de plantas e os ciclos naturais.

Riscos para a Agricultura:

Mudanças nos padrões climáticos podem afetar a produção agrícola, com ameaças a culturas, disponibilidade de água e padrões de pestes e doenças.

Problemas de Saúde Pública:

O aquecimento global pode afetar a saúde humana, aumentando os riscos de doenças transmitidas por vetores, como malária e dengue, devido a mudanças na distribuição geográfica de insetos.

Acidificação dos Oceanos:

A absorção de CO2 pelos oceanos está causando a acidificação dos oceanos, o que pode ter impactos negativos nos organismos marinhos, especialmente nos corais e em determinadas espécies de moluscos.

O combate ao aquecimento global envolve a redução das emissões de gases de efeito estufa, a transição para fontes de energia mais limpas e a implementação de práticas sustentáveis em vários setores. A mitigação e a adaptação são essenciais para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

:: A ::

ABRIGO DE INSTRUMENTO >

É constituído de uma casa de madeira pintada de branco com paredes de venezianas duplas e invertidas, cobertas por dois tetos (um interno e outro interno). Destina-se a evitar a que a luz do sol incida diretamente sobre os sensores de temperatura. No abrigo são instalados os termômetros de máxima e de mínima, psicrômetro e termo higrógrafo.

AMPLITUDE DE VARIAÇÃO DA TEMPERATURA ABSOLUTA ANUAL >

Diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa de um determinado ano.

ANEMÔMETRO >

Instrumento que mede a velocidade e força do vento.

ANTICICLONE OU ZONA ALTA PRESSÃO >

Pressão máxima relativa. Área de pressão que diverge os ventos numa rotação oposta à rotação da Terra. Move-se no sentido horário no Hemisfério Norte e no sentido anti-horário no Hemisfério Sul. Também conhecida como área de alta pressão; é o oposto de uma área de baixa pressão, ou ciclone.

ANTICICLONE SUBTROPICAL >

Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual.

ATMOSFERA PADRÃO >

Atmosfera padrão é uma expressão definida pela International Civil Aeronautical Organization (ICAO). É quando a temperatura média do mar está em torno de 15 graus Celsius, o padrão de pressão é de 1.013,25 milibares, ou 29,92 polegadas de mercúrio, e a variação da temperatura é de 0,65 graus Celsius numa área entre 100 metros até 11 quilômetros na atmosfera.

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:: B ::

BAIXAS LATITUDES >

Cinturão localizado entre 0 (zero) e 30 (trinta) graus de latitude, tanto ao norte quanto ao sul do Equador. Também chamado de região tropical ou tórrida.

BARÔMETRO PADRÃO ABSOLUTO >

Barômetro que proporciona medidas absolutas de pressão sem necessidade de calibrar estrutura semelhante a uma caixa ventilada, projetada para proteger.

BIOSFERA >

Zona de transição entre a Terra e a atmosfera, dentro da qual é encontrada a maior parte das formas de vida terrestre. É considerada a porção exterior da geosfera e a porção interna ou mais baixa da atmosfera.

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:: C ::

CALMARIA >

Condições atmosféricas destituídas de vento ou de qualquer outro movimento do ar. Em termos oceânicos, é a ausência aparente de movimento da superfície de água, quando não há nenhum vento ou ondulação.

CALOR >

Forma de energia transferida entre dois sistemas em virtude de uma diferença na temperatura. A primeira lei das termodinâmicas demonstrou que o calor absorvido por um sistema pode ser usado pelo sistema para fazê-lo funcionar, ou para elevar sua energia interna

CAMADA DE AEROSOL DE JUNGE >

Concentração de grandes partículas observadas na baixa estratosfera entre 15 e 25 km. É um fenômeno mundial.

CAMADA DE OZÔNIO >

Camada atmosférica que contém uma proporção alta de oxigênio que existe como ozônio. Na condição de ozônio ela age como um filtro, protegendo o planeta da radiação ultravioleta. Situa-se entre a troposfera e a estratosfera, a aproximadamente 9,5 a 12,5 milhas (15 a 20 quilômetros) da superfície da Terra.

CAVADO >

Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Na carta sinótica é representado pelo sistema de isóbaras paralelas que apresentam uma forma semelhante a um V.

CÉLULAS DE CIRCULAÇÃO >

Grandes áreas de circulação do ar criadas pela rotação da Terra e pela transferência de calor na linha do equador. A circulação fica restrita a uma região específica, como os trópicos, regiões de clima temperado, ou polar, o que influencia o clima dessas regiões.

CÉU CLARO >

O estado do céu sem nenhuma nuvem ou cobertura total menos de um octa (1/8 de nuvens). vistos ou detectados do ponto de observação.

CHUVA >

É o resultado da condensação na atmosfera que caem em direção ao solo, quando as gotas superam as correntes verticais de ar. Normalmente é medida a altura da precipitação em milímetros.

CHUVA ARTIFICIAL >

Há casos de nuvens em que, embora a temperatura do ar esteja abaixo de 0ºC, a quantidade de núcleos de condensação existentes no ar é insuficiente para produzir gotas em quantidade capaz de originar chuva. Isso sugere suprir a nuvem com quantidades suficientes de núcleos para produzir chuva. A introdução de núcleos na chuva é conhecida como "semeadura". As partículas que irão atuar como núcleos são comumente o iodeto de prata e o gelo seco (gás carbônico congelado). Elas são lançadas de avião na base ou no topo das nuvens consideradas capazes de originar precipitação. Maiores sucessos tem sido observados quando a semeadura é feita com iodeto de prata no topo de nuvens cuja temperatura é menor que - 13ºC. A semeadura das nuvens pode ser feita do solo pela produção de fumaça de iodeto de prata. A fumaça é conduzida para cima, e as correntes convectivas ascendentes podem fazer com que os núcleos de iodeto atinjam a base das nuvens. Entretanto não se sabe qual a esperança matemática do êxito. Além disso ficou comprovado que o iodeto de prata perde sua capacidade de agir como núcleo higroscópio na presença de luz solar (se dissocia produzindo prata metálica) e essa perda é tão mais rápida quanto menor a umidade relativa do ar. As experiências demonstram que é possível provocar precipitação embora seja discutível a sua viabilidade econômica. O emprego de iodeto a partir do solo é mais incerto porém, qualquer sistema necessita ser estudado com maiores cuidados

CHUVISCO OU GAROA >

Precipitação bastante uniforme, composta exclusivamente de gotas d'água muito pequenas (diâmetro menor que 0,5 mm), muito próximas umas das outras e parecendo quase flutuar no ar.

CICLO DA ÁGUA >

Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual.

CICLOGÊNESE >

O processo que cria um novo sistema de baixa pressão, ou ciclone, ou intensifica um sistema preexistente. É também o primeiro aparecimento de uma Cavada Equatorial "trough").

CICLONE >

Sistema de Área de baixa pressão atmosférica em seu centro com circulação fechada, em que os ventos sopram para dentro, ao redor deste centro. No Hemisfério Norte os ventos giram no sentido anti-horário e no Hemisfério Sul giram no sentido dos ponteiros dos relógios.

CICLONE EXTRATROPICAL >

Sistema de área de baixa pressão atmosférica em seu centro ou ciclone de origem não tropical. Geralmente considerado como um ciclone migratório encontrado nas médias e altas latitudes. Também chamado tempestade extratropical.

CICLONE TROPICAL >

Sistema de área de baixa pressão atmosférica, que se desenvolve sobre as águas tropicais devido as altas temperaturas e umidade, que se movimenta de forma circular organizada. Dependendo dos ventos de sustentação da superfície, o fenômeno pode ser classificado como perturbação tropical, depressão tropical, tempestade tropical, furacão ou tufão.

CLIMA >

Refere-se ao comportamento dos fenômenos atmosféricos em períodos de médio e de longo prazos. Para se definir o clima de uma região, são calculadas as médias de precipitação, temperatura, umidade, vento etc.

COALESCÊNCIA >

A fusão de duas gotas de água em uma única gota maior.

CONDENSAÇÃO >

Processo pelo qual o vapor de água sofre uma mudança, do estado gasoso para o estado líquido. É o processo físico oposto ao da evaporação.

CONDUÇÃO >

Transferência de calor pela ação de uma substância molecular, ou pelo contato de uma substância com outra.

CONVECÇÃO >

Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus.

CONVERGÊNCIA >

Movimento do vento que resulta num influxo horizontal do ar em uma região específica. Ventos convergentes em níveis mais baixos são associados com movimento superior. Oposto de divergência.

COORDENADAS UNIVERSAIS DO TEMPO >

Um dos vários nomes para as 24 horas do dia, usado pelas comunidades científicas e militares. Outros nomes para esta medida de tempo são Zulu (Z), ou Tempo Médio de Greenwich (GMT).

COROA >

Um ou mais anéis, constituídos por faixas coloridas e concêntricas, centralizados no disco solar ou lunar.

CORREDOR DOS TORNADOS >

Corredor geográfico nos Estados Unidos que vai do norte do Texas a Nebraska e Iowa. Em números absolutos, esta parte dos Estados Unidos registra mais tornados do que qualquer outra.

CORRENTE DE JATO >

Área de ventos fortes concentrados em uma faixa relativamente estreita na troposfera superior das latitudes médias e regiões subtropicais dos Hemisférios Norte e Sul. Fluindo em uma faixa semi-contínua ao redor do globo, do oeste para leste, as Correntes de Jato são causadas pelas mudanças da temperatura do ar quando o ar polar frio que se move para o equador encontra o ar equatorial quente que está se movendo para o pólo. É marcado por uma concentração isotérmica e por um cisalhamento vertical forte. Várias dessas correntes incluem jatos do ártico, jatos de superfície, jatos polares, e jatos subtropicais.

CORTANTE DE VENTO (do inglês Windshear) >

Também pode ser denominado de gradiente de vento ou cisalhamento de vento é uma variação brusca na direção do vento e/ou velocidade em um eixo vertical. De acordo com Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) as intensidades mínimas para definição da cortante de vento são: Leve 0 a 4kt/100ft, Moderada 5 a 8kt/100ft, Severa 9 a 12kt/100ft e Extrema > 12kt/100ft (kt- velocidade do vento em nó- equivale a uma milha náutica por hora 1852 m/h ou 0,514 m/s; ft- equivale a doze polegadas ou 30,48 centímetros). Em relação aos efeitos sobre aeronaves, a cortante do vento pode ocasionar diferentes problemas, tais como: turbulência; e variações na leitura instrumental, como aumento ou diminuição da velocidade indicada, bruscas e perigosas variações nos indicadores de velocidade vertical (VSI), de altímetro e de ângulo de ataque.

CRISTA >

Área alongada de alta pressão atmosférica, associada à área de circulação máxima de um anti-ciclone. É o oposto de cavado equatorial.

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:: D ::

DENSIDADE >

Relação da massa de uma substância com o volume que ela ocupa. Em oceanografia, é equivalente a uma gravidade específica e representa a relação do peso de um determinado volume de água do mar com o volume igual de água destilada a 4,0 graus Celsius ou 39,2 graus Fahrenheit.

DEPRESSÃO / ZONA DE BAIXA PRESSÃO >

Região da atmosfera onde a pressão em um nível é baixa em relação ao seu contorno no mesmo nível. Está representada, em um mapa sinótico, por uma série de isóbaras a um nível dado de isohipsas a uma pressão dada, as quais rodeiam os valores de baixa relativa da pressão (ou altitude).

DEPRESSÃO TROPICAL >

Ciclone tropical, no qual os ventos de sustentação da superfície são de, no máximo, 60 quilômetros por hora (33 nós), ou menos. Tendo, caracteristicamente, um ou mais isóbaros fechados, pode lentamente se formar a partir de uma perturbação tropical, ou de uma ondulação que está se dirigindo para o leste de forma organizada.

DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) >

Um gás pesado e incolor que é o quarto componente mais abundante do ar seco. Abrange 0,033%.

DIREÇÃO DO VENTO, HORARIA (°) >

Nas estações automáticas é a medida em graus angulares da direção do vento (de onde o vento vem). Este valor é a média dos últimos 10 minutos antes de cada hora, de envio da mensagem de dados. Nas estações convencionais é a medida da direção do vento, determinada pelas indicações de setor da rosa dos ventos, e se constitui na média dos últimos 10 minutos antes da hora cheia (09:00, ..., 12:00 UTC) de cada observação.

DIVERGÊNCIA >

Movimento do vento que resulta numa corrente horizontal de ar vinda de uma região em particular. Divergência a níveis mais baixos está associada, no alto, com um movimento descendente do ar suspenso. Oposto de convergência.

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:: E ::

EFEITO CORIOLIS >

Força por unidade de massa que deriva apenas da rotação da Terra e que age como força de deflexão. Depende da latitude e da velocidade do objeto em movimento. No Hemisfério Norte o ar se desvia para a direita de seu caminho, enquanto que no Hemisfério Sul se desvia para a esquerda. A força é maior nos pólos Norte e Sul e quase inexistente no equador.

EFEITO ESTUFA >

Aquecimento global da parte mais baixa da atmosfera da Terra, devido principalmente à presença de dióxido de carbono e vapor de água, que permitem que os raios do Sol aqueçam a Terra, mas impedem que parte desse aquecimento retorne para o espaço. As nuvens agem como uma estufa concorrendo para manter mais elevada a temperatura à superfície. Por isso as noite límpidas são em geral mais frias do que as noite nubladas.

EL NIÑO >

Fenômeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NIÑO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da região Sul e seca na região Nordeste.

ELETROMETEOROS >

Os eletrometeoros constituem manifestações audíveis ou visíveis de eletricidade atmosférica. Dentre estes destacaremos: Relâmpago, Trovão, Trovoada, Fogo de Sant' Elmo e Aurora Polar.

ELEVAÇÃO DA ESTAÇÃO >

Distância vertical sobre o nível médio do mar, que é o nível de referência para todas as medidas atuais da pressão atmosférica naquela estação.

ENCHENTE REPENTINA >

Inundação que acontece muito rapidamente, com pouca ou nenhuma possibilidade de um alerta antecipado e que, em geral, resulta de chuva intensa sobre uma área relativamente pequena. Enchentes repentinas podem ser causadas por chuva súbita excessiva, pelo rompimento de uma represa, ou pelo descongelamento de uma grande quantidade de gelo.

EQUADOR >

Círculo geográfico a zero graus de latitude na superfície da Terra. É a linha imaginária que divide o planeta em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, sendo equidistante dos pólos Norte e Sul.

EQUINÓCIO >

Ponto no qual a eclíptica intercepta o equador celestial. Dias e noites são quase iguais em duração. No Hemisfério Norte, o equinócio da primavera cai em torno de 20 de março e o equinócio do outono em torno de 22 de setembro.

ESCALA DE BEAUFORT >

Um sistema para calcular e informar a velocidade do vento. É baseado na Força ou Número de Beaufort, o qual é composto da velocidade de vento, um termo descritivo, e os efeitos visíveis sobre as superfícies da Terra ou do mar. A escala foi inventada por Sir Francis Beaufort (1777-1857), hidrógrafo da Marinha Real Britânica.

ESCALA DE TEMPERATURA CELSIUS >

Escala de temperatura na qual o nível da água do mar tem um ponto de congelamento em zero graus C (Celsius) e um ponto de ebulição em +100 graus C. Mais comumente usada em áreas que utilizam o sistema métrico de medida. Foi criada por Anders Celsius em 1742. O mesmo que centígrado. Em 1948, a 9ª Conferência Geral de Pesos e Medidas substituiu a expressão "grau centígrado" por "grau Celsius".

ESCALA FAHRENHEIT DE TEMPERATURA >

Escala de temperatura em que a água, no nível do mar, tem um ponto de congelamento de +32 graus F (Fahrenheit) e um ponto de ebulição de +212 graus F. Mais comumente usada em áreas que seguem o sistema inglês de medidas. Criada em 1714 por Gabriel Daniel Fahrenheit (1696-1736), um físico alemão que também inventou o álcool e os termômetros de mercúrio.

ESCALA KELVIN DE TEMPERATURA >

Escala de temperatura cujo ponto de congelamento é em +273 graus K (Kelvin) e o ponto de ebulição em +373 graus K. É usada principalmente para propósitos científicos. Também conhecida como Escala de Temperatura Absoluta. Apresentada em 1848 por William T. Kelvin, Barão de Largs (1824-1907), físico e matemático escocês nascido na Irlanda.

ESCALA SINÓPTICA >

Tamanho dos sistemas migratórios de alta ou baixa pressão na mais baixa troposfera, levando em consideração uma área horizontal de várias centenas de quilômetros ou mais. Contrasta com macro-escala, meso-escala e tempestades.

ESCARCHA BRANCA >

Depósito de grânulos de gelo mais ou menos separados por inclusões de ar, dotados ou não de ramificações cristalinas.

ESCARCHA TRANSPARENTE >

Depósito de gelo, geralmente homogêneo e transparente, oriundo da solidificação de gotas sobrefundidas de garoa ou de chuva, em contato com superfícies arrefecidas.

ESTABILIDADE ABSOLUTA >

Estado de uma coluna de ar na atmosfera em que o gradiente vertical de temperatura é menor que o gradiente adiabático de saturação.

EVAPORAÇÃO >

O processo físico pelo qual um líquido, como a água, é tranformado em estado gasoso, como vapor de água. É o processo físico oposto de condensação.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO >

O total de água transferida da superfície da Terra para a atmosfera. É composto da evaporação do líquido, ou "água sólida", acrescida da transpiração das plantas.

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:: F ::

FENÔMENO DE HALO >

Grupo de fenômenos óticos, com forma de anéis, arcos, coluna ou focos luminosos, algumas vezes coloridos, e provocados pela refração ou pela reflexão da luz, por cristais de gelo em suspensão na atmosfera. O halo propriamente dito (pequeno halo), constituído por um anel luminoso centrado no Sol ou na Lua é, freqüentemente, causado pela presença de Cirrostratus.

FOGO DE SANT'ELMO >

É uma descarga elétrica, mais ou menos contínua e luminosa, emanada das extremidades dos objetos situados na superfície terrestre ou das aeronaves em vôo.

FOTOMETEOROS >

Os fotometeoros são fenômenos luminosos decorrentes da refração, reflexão, difração, ou interferências da luz proveniente do Sol ou Lua. Podemos destacar, dentre os fotometeoros, os seguintes: Fenômeno de Halo, Coroa, Glória e Arco-Íris.

FRENTE >

Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes : frias e quentes, todas associadas com chuvas.

FRENTE ESTACIONÁRIA >

Frente que é quase estacionária, ou que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. Também conhecida como frente semi-estacionária.

FRENTE FRIA >

A extremidade principal de uma massa de ar fria que avança deslocando o ar quente de seu caminho. Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura e a umidade diminuem, a pressão sobe e o vento muda de direção (normalmente do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte). Precipitação geralmente antecede ou sucede a frente fria e, de forma muito rápida, uma linha de tormenta pode antecipar a frente. Veja Frente Oclusa e Frente Quente.

FRENTE OCLUSA >

Também conhecida como "oclusão", é uma frente complexa que se forma quando uma frente fria se encontra com uma frente quente. Desenvolve-se quando três massas de ar de temperaturas diferentes colidem. O tipo de fronteira criado por elas depende da maneira como elas se encontram. Veja Frente fria e Frente quente.

FRENTE POLAR >

Fronteira quase sempre semi-contínua, semi-permanente que existe entre massas de ar polar e massas de ar tropical. Parte integrante de uma antiga teoria meteorológica conhecida como "Teoria da Frente Polar".

FRENTE QUENTE >

Extremidade principal de uma massa de ar quente que, ao avançar, substitui uma massa de ar relativamente fria que está indo embora. Geralmente, com a passagem de uma frente quente, a temperatura e a umidade aumentam, a pressão atmosférica sobe e, embora os ventos troquem de direção (em geral, do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte), a passagem de uma frente quente não é tão pronunciada quanto a passagem de uma frente fria. Precipitação em forma de chuva, neve, ou garoa, geralmente antecedem a frente na superfície, assim como chuvas convectivas e temporais. Sob temperaturas mais frias, nevoeiros também podem anteceder a entrada da frente quente. Em geral, o ar fica claro depois da passagem da frente, mas algumas condições para nevoeiro também podem ser produzidas pelo ar quente. Veja frente oclusa e frente fria.

FRENTE SEMI-ESTACIONÁRIA >

Frente semi-estacionária é a frente que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. É também conhecida como frente estacionária.

FRIO >

Condição marcada por temperatura realmente baixa. Ausência de calor.

FRONTOGÊNESE >

Nascimento ou criação de uma frente. Isto acontece quando duas massas de ar adjacentes que exibem densidades e temperaturas diferentes se reúnem pela ação dos ventos, criando uma frente. Poderia acontecer quando qualquer uma das massas de ar, ou ambas se movem sobre uma superfície que fortalece suas propriedades originais. É comum nas costas orientais da América do Norte e da Ásia, quando a massa de ar que se move sobre o oceano tem uma fronteira fraca, ou nenhuma fronteira distinta. Oposto de frontólise.

FRONTÓLISE >

O término ou "morte" de uma frente, quando a zona de transição está perdendo suas propriedades contrastantes. Oposto de Gênese das Frentes (frontogênese).

FUMAÇA >

Presença no ar, e de forma concentrada, de minúsculas partículas resultantes da combustão incompleta.

FURACÃO >

Nome dado a um ciclone tropical de núcleo quente, com ventos contínuos de 118 quilômetros por hora (65 nós), ou mais, no Oceano Atlântico Norte, mar caribenho, Golfo do México e no norte oriental do Oceano Pacífico. Este mesmo ciclone tropical é conhecido como tufão no Pacífico ocidental e como ciclone no Oceano Índico.

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:: G ::

GAROA OU CHUVISCO >

Precipitação bastante uniforme, composta exclusivamente de gotas d'água muito pequenas (diâmetro menor que 0,5 mm), muito próximas umas das outras e parecendo quase flutuar no ar.

GEADA >

Depósito de gelo cristalino, em forma de agulhas, prismas, escamas, dentre outros, resultante da sublimação do vapor d'água do ar adjacente, sobre a superfície do solo, das plantas e dos objetos expostos ao ar.

GELO >

Forma sólida de água. Pode ser encontrado na atmosfera em forma de cristais de gelo, bolas de gelo e granizo, por exemplo.

GLÓRIA >

Um ou mais anéis, constituídos por faixas concêntricas coloridas, vistos por um observador ao redor da sombra por ele projetada. É freqüentemente notado, em torno da sombra dos aviões sobre nuvens, por observadores à bordo.

GRANIZO >

Precipitação que se origina de nuvens convectivas, como cumulunimbus, e que cai em forma de bolas ou pedaços irregulares de gelo, quando os pedaços têm formatos e tamanhos diferentes. Pedaços com um diâmetro de cinco milímetros ou mais, são considerados granizo; pedaços menores de gelo são classificados como bolas de gelo, bolas de neve, ou granizo mole. Bolas isoladas são chamadas de pedras. É referido como "GR" quando está em observação e pelo Metar. Granizo pequeno ou bolas de neve são referidas como "GS" quando estão em observação e pelo Metar.

GRAU >

Medida de diferença de temperatura que representa uma única divisão numa escala de temperatura. Veja "Escalas" em Celsius, Fahrentheit e Kelvin.

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:: H ::

HALO >

Grupo de fenômenos óticos, com forma de anéis, arcos, coluna ou focos luminosos, algumas vezes coloridos, e provocados pela refração ou pela reflexão da luz, por cristais de gelo em suspensão na atmosfera. O halo propriamente dito (pequeno halo), constituído por um anel luminoso centrado no Sol ou na Lua é, freqüentemente, causado pela presença de Cirrostratus.

HECTOPASCAL (hPa) >

Unidade de medida de pressão do sistema SI, igual a 10² Pa. Equivale a 1 milibar no sistema CGS.

HIDROMETEORO >

É um meteoro constituído por um conjunto de partículas de água, na fase líquida ou sólida, em queda livre ou em suspensão na atmosfera, ou levantadas da superfície terrestre pelo vento, ou depositadas sobre objetos, no solo ou na atmosfera livre. Os hidrometeoros mais comuns são os seguintes: Chuva, Chuvisco ou Garoa, Sereno, Neve, Pelotas de Neve, Neve Granular, Pelotas de Gelo, Saraiva, Nevoeiro, Névoa, Tempestade de Neve, Orvalho, Geada, Escarcha Branca, Escarcha Transparente, Tromba.

HIGRÔMETRO DE ABSORÇÃO >

Higrômetro para determinar a umidade do ar utilizando a absorção do vapor de água por uma substância química higroscópica.

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:: I ::

IMAGENS DE SATÉLITE >

É uma representação espacial das interações entre a energia e a matéria, detectada por um sistema sensor à bordo de um satélite.

INSTABILIDADE ABSOLUTA >

Estado de uma coluna de ar na atmosfera em que o gradiente vertical de temperatura é maior que o gradiente adiabático do ar seco, a saber: é um gradiente superadiabático.

INVERNO >

Estação do ano que sucede o outono e antecede a primavera. No Hemisfério Sul inicia quando o sol alcança o solstício de junho no (dia 21) e termina quando ele atinge o equinócio de setembro no (dia 21). No Hemisfério Norte inicia quando o sol alcança o solstício de dezembro no dia 21 e finda quando ele atinge o equinócio de março no (dia 20).

INVERSÃO >

O conceito está associado ao aumento ou redução habituais de uma propriedade atmosférica em grandes altitudes. Normalmente refere-se à razão direta do aumento de temperatura em elevação de altitude, que é o inverso do declínio habitual da temperatura em locais altos.

ISÓBARAS >

Linhas que unem pontos com igual valor da pressão em uma superfície dada (superfície de nível, seção transversal, etc.).

ISOHIPSAS >

Contornos, linhas de contornos.

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:: Í ::

ÍNDICE AGROCLIMÁTICO >

Índice que relaciona um aspecto especial ou certa operação agrícola com uma ou mais características do clima local.

ÍNDICE DE CALOR >

Combinação da temperatura do ar e umidade que descrevem como a temperatura é sentida. Não se trata de temperatura atual do ar. Para um exemplo, confira o mapa dos índices de calor.

ÍNDICES DE FRIO DO VENTO >

Cálculo de temperatura que considera os efeitos do vento e da temperatura no corpo humano. Descreve a média da perda de calor num corpo humano e a maneira como a temperatura é sentida. Não é a temperatura atual do ar. Para um exemplo, veja o mapa de frio do vento.

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:: J ::

JATO SUBTROPICAL >

Marcado por uma concentração de curvas isotérmicas e ventos verticais, este jato de vento é a fronteira entre o ar subtropical e o ar tropical. É encontrado a aproximadamente 25 a 35 graus de latitude norte e, em geral, a mais de 12.000 metros de altitude. Tende a migrar para o sul no inverno do Hemisfério Norte e para o norte no verão.

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:: L ::

LANTERNA >

Instrumento que consiste de um tambor e um sistema ótico que projetam uma faixa estreita e vertical de luz sobre uma base de nuvem.

LATITUDE >

Localização, em relação à linha do equador, de um dado ponto na superfície da Terra. É medida em graus, e a linha do equador está a zero grau. Sua representação é feita através de linhas paralelas que circundam o planeta horizontalmente e o dividem em Norte e Sul. Os pólos Norte e Sul estão a 90 graus em relação à linha do equador.

LATITUDES MÉDIAS >

Cinturão localizado aproximadamente entre 35 a 65 graus de latitude Norte e Sul. A região também é chamada de Zona Temperada.

LINHA DE INSTABILIDADE >

Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós.

LITOMETEOROS >

Os litometeoros são fenômenos causados pela suspensão no ar de partículas , geralmente sólidas, mas de natureza não aquosa. Os litometeoros mais comuns são: Névoa Seca, Tempestade de Poeira ou Tempestade de Areia, Turbilhão de Poeira ou Turbilhão de Areia.

LONGITUDE >

Localização, em relação ao Meridiano Principal, de um dado ponto na superfície da Terra. Tal como a latitude, é medida em graus - e o Meridiano Principal, em Greenwich, corresponde a zero grau de longitude. Sua representação é feita em linhas verticais que cruzam a Terra do Pólo Norte ao Pólo Sul. A distância entre as linhas de longitude é maior no equador e menor latitudes mais altas. As Zonas de tempo são relacionadas à longitude. Veja Tempo Médio de Greenwich.

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:: M ::

MAPA SINÓTICO >

Qualquer mapa ou quadro que descreva as condições meteorológicas ou atmosféricas de uma grande área em qualquer momento determinado.

MASSA DE AR >

Em meteorologia é uma região da atmosfera em que a temperatura e a umidade, no plano horizontal apresentam características uniformes.

MASSA DE AR ÁRTICA >

Massa de ar que se desenvolve ao redor do Ártico, caracterizada pelo frio da superfície nas grandes altitudes. O limite desta massa de ar é frequentemente definido como frente Ártica, uma característica semi-permanente, semi-contínua. Quando esta massa de ar se move de sua região de origem, pode ficar mais rasa em altura, na medida em que se movimenta para o sul.

MASSA POLAR >

Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares. Provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno.

MÉDIA DIÁRIA DE TEMPERATURA >

A temperatura média de um dia, considerando-se a média das leituras de hora em hora ou, mais frequentemente, as temperaturas máxima e mínima.

MESO-ESCALA >

Escala de fenômenos meteorológicos que variam em tamanho de alguns quilômetros até cem quilômetros aproximadamente. Isto inclui os MCCs, MCSs e as rajadas de vento. Fenômenos menores são classificados pelos valores da micro-escala, enquanto que os de maior extensão são classificados na escala sinóptica.

METAR >

Acrônimo de Meteorological Aerodrome Report. É o código básico de mensagens de observação exigido e usado nos Estados Unidos para informar sobre condições meteorológicas na superfície. Segundo o Metar, a informação deve conter, no mínimo: velocidade e direção dos ventos, visibilidade, condições da pista, condições atuais do tempo, condições do céu, temperatura, ponto de condensação e ajuste de altímetro.

METEORO >

Em Meteorologia o termo meteoro é aplicado a qualquer fenômeno, diferente de uma nuvem, que seja observado na atmosfera, ou à superfície terrestre, decorrente da presença da atmosfera. Esses fenômenos podem resultar da suspensão, depósito ou precipitação de partículas sólidas ou líquidas, de natureza aquosa ou não. Alguns meteoros são, ainda, manifestações de natureza ótica ou elétrica. Considerando a constituição e as condições de formação dos meteoros, foi possível classificá-los em quatro grupos: hidrometeoros, litometeoros, fotometeoros e eletrometeoros.

METEOROLOGIA / METEOROLOGISTAS >

Ciência que estuda a atmosfera e os fenômenos atmosféricos. Algumas áreas da meteorologia abrangem estudos sobre agricultura aplicada, astrometeorologia, aviação, dinâmica, hidrometeorologia operacional e sinóptica, entre outros. Cientistas que estudam a atmosfera e os fenômenos atmosféricos.

MILIBAR >

Unidade padrão de medida para pressão atmosférica usada pelo National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos). Um milibar é equivalente a 100 newtons por metro quadrado. A pressão padrão da superfície terrestre é 1.013,2 milibares.

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:: N ::

NASCER DO SOL >

Aparecimento diário do Sol a leste do horizonte e que acontece devido ao movimento de rotação da Terra. Nos Estados Unidos, é considerado como o momento em que a extremidade superior do Sol aparece no horizonte no nível do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco solar está à vista. O cálculo do nascer do Sol é feito de acordo com o nível médio da água do mar. Veja Poente ou pôr-do-sol para uma comparação.

NATIONAL OCEANIC AND ATMOSPHERIC ADMINISTRATION (NOAA) >

Seção do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. É a principal organização do National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos). Promove e qualifica medidas de interesse do meio-ambiente mundial, enfatizando os recursos atmosféricos e marinhos. Para informação adicional, contate o NOAA, situado em Silver Spring, Maryland.

NEVADA >

Precipitação congelada em forma de neve, caracterizada por um começo e um fim súbitos. É informado como "SHSN" quando está em observação e pelo Metar.

NEVASCA >

Condição severa do tempo caracterizada por baixas temperaturas, com ventos de 56Km/h, ou mais, e grande quantidade de neve e vento no ar, o que, frequentemente, reduz a visibilidade para apenas 400 metros, ou menos, e dura pelo menos três horas. Uma nevasca violenta é caracterizada por temperaturas em torno ou abaixo de 10 graus Fahrenheit (-12,2ºC), ventos que excedem 72Km/h e visibilidade reduzida quase a zero pela precipitação de neve.

NEVE >

Precipitação de cristais de gelo translúcidos e brancos, em geral em forma hexagonal e complexamente ramificados, formados diretamente pelo congelamento do vapor de água que se encontra suspenso na atmosfera. É produzida frequentemente por nuvens do tipo estrato, mas também pode se originar das nuvens do tipo cúmulo. Normalmente os cristais são agrupados em flocos de neve. É informado como "SN" quando está em observação e pelo Metar.

NEVE GRANULAR >

Precipitação de grãos de gelo ligeiramente achatados ou alongados, com diâmetro geralmente inferior a 1 mm. Não saltam nem se despedaçam quando caem em superfícies duras.

NÉVOA >

Conjunto de microscópicas gotículas de água suspensas na atmosfera. Não reduz a visibilidade como o nevoeiro e frequentemente é confundida com chuvisco.

NÉVOA SECA >

Suspensão de partículas de poeira fina e/ou fumaça no ar. Invisíveis a olho nu, as partículas reduzem a visibilidade e são suficientemente numerosas para dar ao ar um aspecto opaco. É referido como "HZ" quando está em observação e pelo Metar.

NEVOEIRO >

Massa de minúsculas, porém visíveis, gotículas de água suspensas na atmosfera, próximas ou junto à superfície da Terra, que reduzem a visibilidade horizontal para menos de mil metros. É formada quando a temperatura e o ponto de condensação do ar se tornam os mesmos - ou quase os mesmos - e suficientes núcleos de condensação estão presentes. É referida como "FG" quando está em observação e pelo Metar.

NÓ >

Medida de velocidade náutica, igual à velocidade na qual uma milha náutica é percorrida em uma hora. Usado principalmente para interesses marítimos e em observações do tempo. Um nó é equivalente a 1.151 milhas por hora, ou 1.852 quilômetros por hora.

NORMAL >

Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual. Os parâmetros podem incluir temperaturas (altas, baixas e variações), pressão, precipitação (chuva, neve, etc.), ventos (velocidade e direção), temporais, quantidade de nuvens, percentagem de umidade relativa, etc.

NUBLADO >

Céu encoberto por oito oitavos de camada de nuvem. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.

NÚCLEO DE CONDENSAÇÃO >

Partícula na qual a condensação do vapor de água acontece. Pode ser em estado sólido ou líquido. NUVEM - Um conjunto visível de partículas minúsculas de matéria, como gotículas de água ou cristais de gelo no ar. Uma nuvem se forma na atmosfera por causa da condensação do vapor de água. Núcleos de condensação, como na fumaça ou nas partículas de poeira, formam uma superfície na qual o vapor de água pode condensar.

NUVEM ANEXA >

Nuvem que acompanha outra nuvem. Em geral a anexa é menor e fica separada da parte principal da outra nuvem, ou ainda, unida com ela. Uma nuvem pode ter uma ou mais nuvens anexas que se denominam: pileus, velum e pannus.

NUVENS ESPARSAS >

Parte do céu encoberto por uma camada de nuvem. Geralmente quando três a quatro oitavos da abóbada celeste está encoberta. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.

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:: O ::

OBSERVAÇÃO >

Em meteorologia, é a avaliação de um ou mais fatores meteorológicos como temperatura, pressão, ou ventos que descrevem o estado da atmosfera na superfície da Terra ou no alto. Um observador é aquele que registra as avaliações dos fatores meteorológicos.

OLHO >

Centro de uma tempestade tropical ou furacão, caracterizado por uma área mais ou menos circular de ventos claros e chuvas esparsas. Um olho normalmente se desenvolverá quando a velocidade do vento exceder 124Km/h. Pode variar em tamanho, de 8 a 96 quilômetros, mas o tamanho comum é de 32 quilômetros. Em geral, quando o olho começa a diminuir seu tamanho, a tempestade está se intensificando.

ONDA ACÚSTICA >

Vibração periódica de um meio elástico, cuja velocidade de propagação depende das propriedades da temperatura do meio (aproximadamente 332 m s-¹ no ar a 0°C).

ONDA DE CALOR >

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define como cinco ou mais dias consecutivos durante os quais a temperatura máxima diária ultrapassa a temperatura máxima média mensal em 5°C ou mais.

ONDA DE ESTE >

Perturbação migratória tipo onda dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral mais vagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais.

ONDA FRIA >

Queda rápida de temperatura num prazo de 24 horas, e que demanda cuidados especiais na agricultura, indústria, comércio e atividades sociais.

ONDA TROPICAL >

Outro nome atribuído a uma ondulação a leste, é uma área de relativamente baixa pressão atmosférica que se move na direção do oeste através dos ventos convergentes do leste. Geralmente está associada a uma extensa área de nebulosidade e chuvas, e pode ser associada com o possível desenvolvimento de um ciclone tropical.

ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL (O.M.M.) >

De previsões do tempo a pesquisas sobre poluição, incluindo mudanças e atividades do clima, estudos sobre a diminuição da camada de ozônio e previsões de tempestades tropicais, a O.M.M. coordena a atividade científica global visando a constante precisão de informações meteorológicas, bem como de outros serviços de interesse público, ou mesmo do setor privado e comercial, incluindo linhas aéreas internacionais e indústrias de transporte. Fundada pelas Nações Unidas em 1951, a OMM tem 184 sócios. Para mais informações, contate a OMM, situada em Genebra, Suíça.

ORVALHO >

Condensação na forma de pequenas gotas de água que se formam na grama e em outros objetos pequenos perto do chão, geralmente durante a noite, quando a temperatura cai até o ponto de condensação.

OSCILAÇÃO DO SUL >

Reversão periódica do padrão da pressão atmosférica na parte tropical do Oceano Pacífico durante as ocorrências do El Niño. Representa a distribuição da temperatura e da pressão atmosférica sobre uma área oceânica.

OUTONO >

Estação do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solstício de inverno. Caracteriza-se pela diminuição de temperaturas nas latitudes médias. Isto ocorre nos meses de Setembro, Outubro e Novembro no Hemisfério Norte e nos meses de Março, Abril e Maio no Hemisfério Sul. Do ponto de vista astronômico, é o período entre o equinócio de outono e o solstício de inverno.

OXIGÊNIO >

Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando a média de sua ocorrência em um determinado local, por um número determinado de anos. "Normal" significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de incidência habitual.

OZÔNIO >

Gás quase incolor e uma forma de oxigênio (O2). É composto de uma molécula de oxigênio composta de três átomos de oxigênio em vez de dois.

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:: P ::

PARCIALMENTE NUBLADO >

Estado do tempo quando as nuvens estão notavelmente presentes, mas o céu não está completamente coberto em nenhum momento do dia. O National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos) não tem um percentual padrão de céu encoberto para esta condição. Refere-se a tempo bom, nuvens esparsas, nuvens espalhadas, predomínio de nublado, ou simplesmente nublado.

PAREDE DO OLHO >

Uma faixa organizada de conveccão que cerca o olho, ou centro de um ciclone tropical. Contém nuvem cumulunimbus, chuva intensa e ventos muito fortes.

PASSAGEM DE FRENTE >

É a passagem de uma frente sobre um ponto específico na superfície. É percebida pela mudança no ponto de condensação e na temperatura, pela troca da direção do vento e pela mudança da pressão atmosférica. Junto com uma passagem de frente podem ocorrer precipitação e nuvens. Pode ser chamada de "fropa".

PELOTAS DE GELO >

Precipitação de grãos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, de diâmetro igual ou inferior a 5 mm.

PELOTAS DE NEVE >

Precipitação de grãos de gelo, brancos e opacos, geralmente esféricos, com cerca de 2 a 5 mm de diâmetro. São quebradiços, facilmente esmagáveis e quando caem sobre superfícies duras, frequentemente partem-se.

PERTUBAÇÃO >

Este termo tem várias aplicações. Pode ser aplicado para uma área de baixa pressão, ou ciclone pequeno em tamanho e influência. Também pode ser aplicado para uma área que esteja exibindo sinais de desenvolvimento ciclônico. O termo também é usado para definir uma fase de desenvolvimento de um ciclone tropical conhecida como perturbação tropical, para distinguir o fenômeno de outras características sinópticas.

PERTURBAÇÃO TROPICAL >

Área de convecção organizada que se origina nos trópicos, ocasionalmente nos sub-trópicos, e que mantém suas características por 24 horas ou mais. Com frequência, é a primeira fase de desenvolvimento de qualquer depressão tropical subsequente, tempestade tropical ou furacão.

PLUVIÔMETRO ACUMULATIVO >

Pluviômetro usado em estações visitadas com pouca frequência (por exemplo, estações de montanha), que contém certa quantidade de um líquido anti-congelante ou de um líquido que evita a evaporação.

POEIRA >

Partículas pequenas de terra ou outra substância suspensa no ar. É referida como "DU" quando está em observação e como pó de larga expansão pelo Metar.

POENTE OU PÔR-DO-SOL >

Desaparecimento diário do Sol no oeste do horizonte devido ao movimento de rotação da Terra. Nos Estados Unidos, é considerado como aquele momento em que a extremidade superior do Sol desaparece no horizonte no nível do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco do sol desaparece. O cálculo do poente, ou pôr-do-sol é feito de acordo com o nível médio da água do mar. Veja Nascer do Sol para uma comparação.

POLEGADAS DE MERCÚRIO >

Nome que vem do uso de barômetros mercuriais que comparam a altura de uma coluna de mercúrio com a pressão do ar. Uma polegada de mercúrio é equivalente a 33,86 milibares, ou 25,40 milímetros. Veja Pressão Barométrica. O físico e matemático italiano Evangelista Torricelli (1608-1647), foi o primeiro a usar esta divisão para explicar os princípios fundamentais da hidromecânica.

PONTO DE CONGELAMENTO >

Processo de mudança de um líquido para o estado sólido. A temperatura à qual um líquido se solidifica sob qualquer condição. A água pura sob pressão atmosférica congela a zero grau Celsius ou 32 graus Fahrenheit. É o oposto de fusão. Em oceanografia, o ponto de congelamento da água é inversamente proporcional à salinidade: se esta for crescente, aquele diminui.

PONTO DE EBULIÇÃO >

Temperatura na qual um líquido se transforma em estado gasoso. A temperatura na qual o equilíbrio da pressão do vapor entre um líquido e seu vapor é igual à pressão externa no líquido. O ponto de ebulição da água pura, considerando a pressão padrão, é 100 graus Celsius, ou 212 graus Fahrenheit.

PONTO DE ORVALHO >

A temperatura na qual o ar deve ser esfriado a uma pressão constante para ser saturado.

PRECIPITAÇÃO >

A ação dos raios solares e do vento sobre as águas da superfície terrestre provoca o fenômeno da evaporação, que é a passagem da água do estado líquido para o estado de vapor. Devido à evaporação, uma quantidade enorme de gotículas de água fica em suspensão na atmosfera. Gotículas de água se concentram, formando nuvens. Ao se resfriar, a água das nuvens se precipita em forma de chuva. Por este motivo, a chuva é um tipo de precipitação pluvial. A quantidade de chuva que cai num determinado lugar e num determinado tempo, é medida pelo pluviômetro e registrada pelo pluviógrafo. Considera-se precipitação todas as formas de água, líquida ou sólida, que caem das nuvens alcançando o solo: garoa, garoa gelada, chuva fria, granizo, cristais de gelo, bolas de gelo, chuva, neve, bolas de neve e partículas de neve. Seu volume é expressado geralmente em polegadas, referindo-se ao estado da água - se líquida ou sólida - que cai sobre uma determinada região e por um determinado período de tempo.

PRECIPITAÇÃO DE NEVE >

Precipitação típica do inverno, que se manisfesta com a queda de pequenas pedras ou bolas de gelo que rebatem quando caem no solo ou em qualquer outra superfície dura. É informado como "PE" quando está em observação e pelo Metar.

PRECIPITAÇÃO REPENTINA >

Precipitação que parte de uma nuvem convectiva, caracterizada por um começo e um fim súbitos, e por mudancas intensas e bruscas no aspecto do céu. Acontece na forma de chuva (SHRA), neve (SHSN), ou gelo (SHPE). É informada como "SH" quando está em observação e pelo Metar.

PRECIPITAÇÃO TOTAL (mm) >

Nas estações automáticas é a medida total de precipitação (chuva), ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais É a medida do total de precipitação (chuva) que ocorreu no espaço de 24 hora.

PREDOMÍNIO DE NUBLADO >

Parte do céu encoberto por uma camada de nuvem. O conceito parte da divisão da abóbada celeste em oito oitavos. "Predomínio de nublado" significa que, entre cinco a sete oitavos da abóbada celeste estão encobertos por uma camada de nuvem. O cálculo é baseado na soma de todas as nuvens daquela camada específica.

PRESSÃO >

É a força por unidade de área causada pelo peso da atmosfera sobre um ponto, ou sobre a superfície da Terra. Também conhecida como pressão atmosférica ou pressão barométrica.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA >

Pressão exercida pela atmosfera sobre qualquer superfície, em virtude de seu peso. Equivale ao peso de uma coluna de ar de corte transversal unitário, que se estende desde um nível dado até o limite superior da atmosfera. Sua medida pode ser expressa em milibares, em polegadas ou em milímetros de mercúrio (Hg). É também conhecida como pressão barométrica. A pressão atmosférica varia de lugar para lugar. Essa variação é causada pela altitude e principalmente pela temperatura.

PRESSAO ATMOSFERICA AO NIVEL DA ESTACAO, HORARIA (mb/hPa) >

Nas estações convencionais é a medida da pressão atmosférica que foi medida na estação, e a partir deste valor, também é calculada a pressão ao nível do mar (para fins sinóticos). Nas estações automáticas é a medida média da pressão atmosférica, também ao nível da estação, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.

PRESSÃO ATMOSFERICA MAXIMA HORA ANTERIOR (AUT) (mb/hPa) >

Nas estações automáticas é a medida da pressão atmosférica máxima, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

PRESSÃO ATMOSFERICA MINIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (mb/hpa) >

Nas estações automáticas é medida da pressão atmosférica mínima, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

PRESSÃO BAROMÉTRICA >

Pressão exercida pela atmosfera sobre um determinado ponto. Sua medida pode ser expressada em milibares, ou em polegadas ou milímetros de mercúrio (Hg). Também conhecida como pressão atmosférica.

PRESSÃO DA ESTAÇÃO >

Pressão atmosférica relativa à elevação da estação.

PRESSÃO DO NÍVEL DO MAR >

Pressão atmosférica média do nível do mar, normalmente determinada a partir da pressão da estação em que é observada.

PRESSÃO PADRÃO DE SUPERFÍCIE >

Medida da pressão atmosférica em condições padrões. É equivalente a 1.013,25 milibares, ou 29,92 polegadas de mercúrio, 760 milímetros de mercúrio, 14,7 libras por polegada quadrada, ou 1.033 gramas por centímetro quadrado.

PREVISÃO >

Descrição detalhada de ocorrências futuras esperadas. A previsão do tempo inclui o uso de modelos objetivos baseados em certos parâmetros atmosféricos, mais a habilidade e experiência de um meteorologista. Também chamada de prognóstico.

PRIMAVERA >

Estação do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solstício de verão e é caracterizada pelo aumento da temperatura nas latitudes médias. Isto ocorre nos meses de Março, Abril e Maio no Hemisfério Norte e nos meses de Setembro, Outubro e Novembro no Hemisfério Sul. Do ponto de vista astronômico, este é o período entre o equinócio vernal e o solstício de verão.

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:: Q ::

QUEDA DE NEVE >

Refere-se à quantidade de neve precipitada num dado período, normalmente expressada em polegadas de profundidade de neve num período superior a seis horas.

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:: R ::

RADAR >

Dispositivo que detecta a posição, forma e natureza de objetos móveis ou estacionários, mediante a reflexão de ondas de radiofreqüência por ele enviado.

RADAR DE DOPPLER >

Radar meteorológico que mede a direção e a velocidade de um objeto em movimento, como gotas de precipitação, determinando se o movimento atmosférico se distancia ou se aproxima horizontalmente do radar. Os efeitos do radar de Doppler são usados para medir a velocidade das partículas. O radar recebeu o nome do físico austríaco J. Christian Doppler que, em 1842, explicou por que o apito de um trem é mais alto quando que está se aproximando do que quando parte. Veja Nexrad.

RADIAÇÃO >

É a energia propagada sob forma de ondas. Pode ser exemplificada pela radiação eletromagnética, que reflete calor e luz.

RADIACAO GLOBAL (KJ/m²) >

Nas estações automáticas é a medida de toda radiação solar que chegou a superfície terrestre, na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais a radiação solar global é medida de forma indireta, cujo registro necessita de processamento posterior, para que se tenha o total de radiação solar global que chegou ao respectivo local.

RAIO >

Descarga súbita e visível de eletricidade produzida em resposta à intensificação da atividade elétrica existente entre:

1) nuvem e solo;

2) entre duas oumais nuvens;

3) dentro de uma única nuvem, ou

4) entre uma nuvem e a atmosfera.

Para um exemplo, veja descarga elétrica esférica.

RAJADA DE VENTO >

São definidas como mudanças bruscas na velocidade do vento em um pequeno intervalo de tempo. De acordo com a Escala Beaufort, as rajadas de vento ocorrem quando essa variação é superior a 10 km/h ou 3,6 m/s. Em relação aos possíveis danos, as rajadas de vento, dependendo da intensidade, podem causar desde simples agitação de folhas de árvores até a queda de árvores e destelhamento de imóveis.

RAJADA MAXIMA DO VENTO (m/s) >

Nas estações automáticas é a medida máxima da velocidade do vento, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Nas estações convencionais é a máxima medida da velocidade do vento ocorrida no período de 24 horas.

RELÂMPAGO >

É a manifestação luminosa que acompanha as descargas elétricas naturais verificadas entre duas nuvens, entre uma nuvem e o solo, entre partes de uma mesma nuvem ou entre uma nuvem e o ar límpido.

RELÂMPAGO EM BANDAS >

Descarga elétrica luminosa que se propaga horizontalmente, em faixas de linhas luminosas paralelas, quando um vento muito forte sopra em ângulo reto, em relação à direção visual do observador. As sucessivas descargas luminosas serão, então, ligeiramente deslocadas no sentido angular e podem ter a aparência, a olho nu ou câmera fotográfica, como trajetórias diferentes.

RELÂMPAGO ESFÉRICO / RAIO EM BOLA >

Bola luminosa que, às vezes, surge depois de um relâmpago. Com frequência, apresenta um diâmetro compreendido entre 10 e 20 cm (raramente, chega a atingir 1 m). Esta bola luminosa se move lentamente através do ar ou ao longo do solo. Pode sofrer distorções ao passar por lugares estreitos e, normalmente, desaparece de repente, com uma explosão violenta.

RESSACA >

Elevação do nível do mar, comparativo aos períodos em que nenhuma tempestade está ocorrendo. Embora as elevações mais dramáticas estejam associadas com a presença de furacões, sistemas menores de baixa pressão atmosférica também podem causar um leve aumento no nível do mar, caso o vento favoreça essa condição. É calculado subtraindo-se a maré astronômica normal da maré observada em tempestade.

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:: S ::

SAFFIR-SIMPSON >

Desenvolvida no início dos anos 70 por Herbert Saffir, engenheiro consultor, e Robert Simpson, então Diretor do National Hurricane Center, a Saffir-Simpson é a medida de intensidade de um furacão numa classificação de 1 a 5. O potencial de danos é baseado na pressão barométrica, na velocidade dos ventos e na elevação do nível do mar. Para mais informações, veja Escala Saffir-Simpson.

SARAIVA >

Precipitação de glóbulos ou pedaços de gelo com diâmetro variando entre 5 a 50 mm ou mais, isolados ou aglomerados em blocos maiores e irregulares. Os glóbulos são compostos quase que exclusivamente pôr uma série de camadas transparentes, alternando com camadas translúcidas.

SATÉLITE >

Qualquer objeto que esteja na órbita de um corpo celeste, como a Lua, por exemplo. O termo, porém, é frequentemente usado para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na órbita da Terra de forma geo-estacionária ou polar. Algumas das informações colhidas por satélites meteorológicos, como o GOES9, incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os satélites também acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de água, acompanham o movimento e a atividade solar, e transmitem dados para instrumentos meteorológicos ao redor do mundo.

SATÉLITE ARTIFICIAL >

Veículo colocado em órbita à volta de um planeta para estudo científico e retransmissão de ondas eletromagnéticas.

SATÉLITE METEOROLÓGICO >

É um satélite destinado exclusivamente para recepção e transmissão de informações meteorológicas. Existem duas classes, os geoestacionários e os de órbita polar.

SATÉLITE METEOROLÓGICO DE ÓRBITA POLAR >

Satélite cuja órbita inclui passagens próximas a ou sobre ambos os Pólos da Terra.

SATÉLITE METEOROLÓGICO GEOESTACIONÁRIO >

Satélite que mantém a mesma posição relativa ao Equador, quando da rotação da Terra.

SECA >

Clima excessivamente seco numa região específica. Deve ser suficientemente prolongado para que a falta de água cause sério desequilíbrio hidrológico.

SERENO >

Precipitação proveniente de céu sem nuvens, assemelhando-se a uma chuva muito fina, de curta duração. Pode também ser constituído por gotas maiores porém bastante espaçadas.

SISTEMA DE ALTA PRESSÃO >

Área de máxima pressão atmosférica relativa, com ventos divergentes que se deslocam numa rotação oposta à rotação da Terra. Movem-se no sentido horário no Hemisfério Norte e no sentido anti-horário no Hemisfério Sul. Também conhecida como anticiclone, é o oposto de uma área de baixa pressão atmosférica, ou ciclone.

SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO >

Área de mínima pressão relativa do ar e de ventos convergentes, que circulam na mesma direção da rotação da Terra no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário no Hemisfério Sul. Também conhecido como ciclone, é o oposto de uma área de alta pressão, ou anticiclone. Veja baixa fechada, baixa fria e baixa de corte para exemplos adicionais.

SISTEMAS DE PRESSÃO SEMI-PERMANENTES >

Sistemas de pressão e ventos relativamente estáveis e estacionários onde a pressão é predominantemente alta ou baixa com a mudança das estações. Não são sistemas de natureza transitória, como os sistemas de baixa pressão migratória que resultam das diferenças de temperatura e densidade. Exemplos disso são o sistema de baixa pressão da Islândia e o sistema de alta pressão das Bermudas no Atlântico Norte.

SITUAÇÃO SINÓTICA >

Descreve as condições meteorológicas ou atmosféricas, observadas nos horários principais (no INMET, a análise refere-se às 0UTC e 12UTC)

SITUAÇÃO SINÓTICA >

Descreve as condições meteorológicas ou atmosféricas, observadas nos horários principais (no INMET, a análise refere-se às 0UTC e 12UTC)

SUBSIDÊNCIA >

Rebaixamento ou movimento descendente do ar, freqüentemente observado em anticiclones. Mais predominante quando o ar está mais frio e mais denso no alto. O termo é usado geralmente para indicar o oposto de convecção atmosférica.

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:: T ::

TEMPERATURA >

É a quantidade de calor que existe no ar. Ela é medida pelo termômetro meteorológico, que é diferente do termômetro clínico. A diferença entre a maior e a menor temperatura chama-se amplitude térmica.

TEMPERATURA DO AR - BULBO SECO, HORARIA (°C) >

Nas estações convencionais é a medida da temperatura do ar, a partir do termômetro de bulbo seco do psicrômetro (equipamento dotado de um termômetro de bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido). Nas estações automáticas é medida média da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.

TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO (°C) >

Nas estações convencionais é uma medida determinada de forma indireta (a partir dos valores de temperatura do ar e da umidade relativa), através de valores tabulares. E indica a temperatura que o ar deveria ter, para que ele se tornasse saturado, e assim produzir orvalho. Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados.

TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO MAXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >

Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores máximos de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO MINIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >

Nas estações automáticas este parâmetro é calculado a partir dos valores mínimos de temperatura do ar e da umidade relativa, ocorridos na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

TEMPERATURA MÁXIMA ABSOLUTA MENSAL >

A mais alta das temperaturas máximas mensais observadas em um mês dado, durante um número determinado de anos.

TEMPERATURA MÁXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >

Nas estações convencionais é a medida máxima da temperatura do ar, ocorrida no período de 24 horas, a partir do termômetro específico para este fim. Nas estações automáticas é medida máxima da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.

TEMPERATURA MÉDIA >

Média da leitura de temperaturas verificada num período específico de tempo. Frequentemente a média entre temperaturas máxima e mínima.

TEMPERATURA MÍNIMA ABSOLUTA MENSAL >

A mais baixa das temperaturas mínimas mensais observadas em um mês dado, durante um número determinado de anos.

TEMPERATURA MÍNIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (°C) >

Nas estações convencionais é a medida mínima da temperatura do ar, ocorrida no período de 24 horas, a partir do termômetro específico para este fim. Nas estações automáticas é a medida mínima da temperatura do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.

TEMPERATURA VIRTUAL >

Em um sistema de ar úmido, temperatura do ar absolutamente seco que tem a mesma densidade e a mesma pressão que o ar o úmido.

TEMPESTADE DE NEVE >

Conjunto de partículas de neve levantadas da superfície por vento suficientemente forte e turbulento.

TEMPESTADE DE POEIRA OU TEMPESTADE DE AREIA >

Conjunto de partícula de poeira, ou de areia, elevadas do solo até considerável altura, por vento forte e turbulento.

TEMPESTADE TROPICAL >

Ciclone tropical, cujos ventos de sustentação na superfície são de, no máximo, 62 quilômetros (34 nós) a 116 quilômetros por hora (63 nós). Quando isto acontece, o fenômeno recebe um nome e passa a ser rastreado.

TEMPO >

Para a Meteorologia, o tempo representa o comportamento, de curto prazo, dos fenômenos atmosféricos (precipitação, temperatura, umidade, vento etc.)

TEMPO SEVERO >

Geralmente, qualquer evento destrutivo do tempo, mas normalmente se aplica a tempestades localizadas, nevascas, temporais intensos com trovoadas, ou tornados.

TURBILHÃO DE POEIRA OU TURBILHÃO DE AREIA >

Conjunto de partículas de poeira ou de areia, algumas vezes acompanhada por pequenos detritos, levantadas do solo pelo vento de modo a constituir uma coluna turbilhonante, de pequeno diâmetro e de eixo mais ou menos vertical.

TURBULÊNCIA >

Movimentos irregulares e instantâneos do ar, compostos de vários pequenos redemoinhos que se deslocam no ar. A turbulência atmosférica é causada por flutuações fortuitas no fluxo do vento. Pode decorrer de uma corrente térmica ou de correntes convectivas, diferenças de terreno e velocidade do vento ao longo de uma zona fronteiriça, ou da variação de temperatura e pressão.

TURBULÊNCIA EM CÉU CLARO >

Nome dado à turbulência que pode ocorrer quando o ar está perfeitamente claro, sem nenhum alerta em forma de nuvem. É mais comum nas proximidades das correntes de vento, onde grandes rajadas horizontais e verticais são encontradas, embora não esteja limitada apenas a estes locais. Pode acontecer também em áreas próximas a montanhas, em baixas fechadas em grandes altitudes, assim como em regiões de cisalhamento. É freqüentemente chamada de CAT.

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:: U ::

UMIDADE DO AR >

É a quantidade de vapor de água contida na atmosfera. Ao subirem para a atmosfera, as gotículas de água se concentram, formando nuvens, ao se resfriar, a água se precipita, em forma de chuva, por isso, a chuva é um tipo de precipitação de água chamado de precipitação pluvial, o instrumento que mede a umidade do ar é o higrotermômetro e o que registra é o higrotermógrafo.

UMIDADE RELATIVA DO AR, HORARIA (%) >

Nas estações convencionais é uma medida determinada de forma indireta, a partir do psicrômetro (equipamento dotado de um termômetro de bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido), e o uso de valores tabulares. Nas estações automáticas é a medida da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados.

UMIDADE RELATIVA MAXIMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (%) >

Nas estações automáticas é a medida máxima da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

UMIDADE RELATIVA MININMA NA HORA ANTERIOR (AUT) (%) >

Nas estações automáticas é a medida mínima da umidade relativa do ar, ocorrida na última hora antes de cada mensagem de dados. Este parâmetro não é determinado nas estações convencionais.

UTC >

Coordenada de Tempo Universal, com referência ao Meridiano de Greenwich (Inglaterra), equivalente ao horário de Londres, que corresponde a 3 horas a mais em relação ao horário de Brasília.

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:: V ::

VAPOR DE ÁGUA >

Água em forma gasosa. É um dos componentes mais importantes da atmosfera. Devido ao seu conteúdo molecular, o ar que contém vapor de água é mais claro que o ar seco. Isto contribui para que o ar úmido tenda a se elevar.

VELOCIDADE DO VENTO >

Quantificação do movimento do ar numa unidade de tempo. Pode ser medida de vários modos. Quando está em observação, é medida em nós, ou milhas náuticas por hora. A unidade mais freqüentemente adotada nos Estados Unidos é a de milhas por hora.

VELOCIDADE DO VENTO HORARIA (m/s) >

Nas estações automáticas é a medida da velocidade do vento. Este valor é a média dos últimos 10 minutos antes de cada hora, de envio da mensagem de dados. Nas estações convencionais é a medida da velocidade do vento, e determinada a partir da média dos últimos 10 minutos antes da hora cheia (09:00, ..., 12:00 UTC) de cada observação.

VENTO DE TRAVÉS >

O termo través é utilizado tanto na navegação marítima quanto na navegação aérea e significa cada um dos lados na embarcação ou aeronave. Logo, o vento de través ocorre perpendicularmente à linha longitudinal do objeto em questão. Na aviação, em especial, esse fenômeno causa muitos problemas, como por exemplo, turbulência.

VENTOS ALÍSIOS >

Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Os ventos alísios predominantes são de nordeste do Hemisfério Norte e sudeste do Hemisfério Sul.

VISIBILIDADE >

Em meteorologia é a medida da impureza física da atmosfera. É a distância máxima na qual um objeto específico pode ser visto e identificado em qualquer lugar e circunstância.

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:: Z ::

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) >

Estreita faixa de nuvens onde se encontram os ventos alísios dos dois hemisférios. Influi diretamente nas chuvas do norte da Região Nordeste.

ZULU - COORDENADAS DO TEMPO >

Um dos vários nomes para as 24 horas do dia, usado pelas comunidades científicas internacional e militares. Outros nomes para esta medida de tempo são Coordenada Universal do Tempo (UTC) e Tempo Médio de Greenwich (GMT).

Fontes: Inmet, NOAA, INPE, WMO